Narração da Bianca.
Horas mais tarde, depois de lutar pra dormir sozinha naquela grande cama, imaginando que Luan estava com o seu pai no hospital. Acordei assim que o sol saiu, fiz um café da manha reforçado e logo encontrei a minha sogra descendo.
-Bia, obrigada por me deixar aqui, mas eu preciso ir pra minha casa. Preciso ir no hospital ver se ele melhorou. - Ela disse angutiada.
-Eu sei Mari, mas vamos comer um pouco. Daqui a pouco to arrumando as crianças pra irem pra escola e de lá vamos pro hospital! - falei levando ela até a cozinha onde ja se sentia o cheio bom do café. Ela acabou concordando comigo. Não quis comer nada, apenas tomou uma xícara de café pra se manter acordada. Subi e arrumei as crianças, dei o café da manha deles e ainda tentaram animar a avó. Me arrumei tambem e deixei um bilhete avisando a Laura que ainda dormia.
O transito estava como sempre, mas chegamos na escola das crianças a tempo delas entrarem. Até a avó ganhou um beijo e logo entraram pra dentro da escola.
-Que bom que chegaram! O doutor tá examinando ele. Bruna também tá vindo pra cá! - Luan avisou assim que chegamos. Ele acolheu a mãe que questionou se o seu marido passou a noite bem.
Bruna logo chegou, me abraçou, perguntou como o pai estava e foi para os braços da mãe. Luan veio para os meus braços.
-Tá cansado né, amor? - Perguntei sentindo ele assentir.
-Só preciso de cama.
-Então vamos, a Bruna já está ai, pode ficar com a sua mãe.
-Deixa só o medico vir com a noticia que ai dependendo vamos sim! - Ele continuou com a cabeça no meu ombro recebendo um cafuné meu.
Luan chegou a cochilar esperando o doutor.
-Família do Amarildo Santana?
Luan no mesmo tempo levantou.
-Aqui doutor!
-Podemos conversar na minha sala? São filhos e esposa?
-Sim, e minha esposa. - Luan segurou minha cintura. Fomos andando pelo corredor frio.
-O que você acha que é? - Luan perguntou baixinho pra mim.
-Não deve ser grave, se não os médicos poderiam está mais preocupados.
-É pode ser. - Luan suspirou cansado. O doutor deu passagem pra entrarmos e o Luan indicou pra mãe sentar na cadeira junto com a Bruna.
-O Amarildo tinha já problemas do coração? Alguma queixa dias atrás?
-Ele disse que estava com dores no coração, seguida de falta de ar. As vezes ele tinha que levantar pra respirar melhor. Ele disse que ia marcar uma consulta mas acho que não deu tempo! - Mari disse chorosa.
-Tudo bem, ele teve o começo da insuficiência cardíaca.
-E o que isso quer dizer?
-O coração tem duas metades, uma delas não bombeou o sangue como deveria, as duas metades tendem a trabalhar juntas, se um dos dois não fizer o trabalho direito, dá as falhas, como falta de ar, fadiga, dores no peito, e entre outros sintomas.
-E isso tem cura doutor? - Mari perguntou.
-Com dietas, o medicamento que eu vou prescrever e sempre com acompanhamento medico.
-E isso chega a cura?
-Não, mas prolonga a vida dele!
-Não existe cura pra isso doutor? - Mari disse chorando.
-Infelizmente não. Mas se ele seguir as regras, com certeza vai prolongar a vida dele.
-Tudo bem doutor, e ele já sabe do diagnostico? - Luan estava tenso.
-Sabe, contamos a ele.
-Como ele reagiu? - Bruna perguntou pela primeira vez.
-Bem, dissemos a ele sobre a grande chance dele viver muito bem.
-E ele aceitou?
-No começo não aceitou mas dissemos que muitos pacientes sobrevivem por muitos anos, contamos sobre muitos casos iguais. Ele agora entendeu que precisa de mais cuidados nessa idade.
Todos assentiram entendendo que agora ele precisava agora de cuidados.
-Ele vai ser liberado ainda hoje?
-Vai, já medicamos ele hoje e a partir de amanha ele começa a seguir o acompanhamento medico.
-Obrigado doutor, te agradeço demais! - Luan agradeceu o homem que acompanhou o meu sogro. Bruna pediu que eu levasse ela até o quarto do pai dela depois de perguntar se eu sabia onde ficava. Fomos até lá, acabei deixando ela entrar sozinha, era um momento dela com o pai.
Meu celular começou a tocar e eu atendi.
-Alô?
-Dona Bianca Sales?
-É ela, quem fala?
-Estamos chegando no seu endereço que nos indicou, pra entregar os seus produtos.
-Ah claro, estou indo pra lá também.
-Tudo bem
-Obrigada.
Logo desliguei, encontrei com o Luan e a sua mãe.
-Luan eu tenho que ir. Chegaram os produtos da loja e eu tenho que tá lá pra receber!
-Ah tudo bem. Tá com o seu carro?
-Só tem ele ai. Vou de taxi!
-Não. Vai com ele. O Carlos arruma um pra gente.
-Tá bom. De lá eu vou pra casa tá?
-Tá. Qualquer coisa me liga! - Recebi um beijo do Luan.
-Tá bom. Te amo.
-Também te amo!
Recebi mais outro beijo dele e finalmente sai do hospital. Olhei as horas e finalmente dei a partida seguindo a minha loja.
Fiquei fazendo hora até finalmente os rapazes chegarem, deixei eles colocar as caixas empilhadas dentro da loja. Agradeci quando eles terminaram, dei gorjeta a eles e eles seguiram depois de agradecer. Não sei se foi loucura minha mas percebi um senhor do outro lado da rua encarando, afirmei a vista tentando imaginar quem seria, se eu conhecia mas não consegui lembrar.
Deixei aquilo pra lá e voltei a organizar as minhas coisas, peguei a minha bolsa e o cadeado pra trancar a loja. Desci a porta e senti alguém me observar, passei o olhar onde aquele senhor estava e ele não estava mais. Acabei de trancar e andei até o carro. Quando percebi senti meu braço ser apertado e encarei o tal senhor que estava do outro lado da rua.
Hellouuuuuu
Quem será hein? hahahahhahahaha
Acho que é o pai dela. Continua
ResponderExcluirDeve ser o pai dela. Deve ter voltado pra pedir dinheiro!
ResponderExcluirCoooooooontinua.
ResponderExcluirE agora? Quem será essa pessoa? tomara q n faza nada com ela.
ResponderExcluirNão faço a mínima ideia de quem seja. Affs!
ResponderExcluirposta mais
ResponderExcluirTAMBÉM ACHO QUE É O PAI DELA.
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