quinta-feira, 30 de junho de 2016

Capitulo 121

-Tira meu amor! - Luan insistia enquanto eu pensava na possibilidade dessa foto vazar.
-Tá Luan! - Ouvi ele suspirar alto. - Tenho que desligar pra tirar a foto!
-Tá, vai rápido! - Ele disse ansioso, desliguei fui até a porta e tranquei a porta, tirei a calça e fui pra frente do espelho, achei a melhor posição, posicionei o celular e tirei a foto. Encarei a foto por alguns minutos, Luan me mandava mensagens pedindo pra enviar logo ou ele não aguentaria mais. Abri o WhatsApp e encontrei a mensagem dele, respirei fundo e mandei a foto, ansiosa pela resposta dele. Em seguida recebi uma dele, ele segurando o seu pênis, parecia ainda maior por foto.
Ele começou a ligar e eu atendi.
-Bianca, eu to louco de tesão! Hmm
-Não goza. Eu já chego ai pra te fazer gozar! - Sussurrei.
-Ahhh Bia. Ainda tá de calcinha?
-Sim.
-Então vai descendo a mão. Tá descendo?
-Uhum! - Fechei os olhos e fui descendo a minha mão até a minha intimidade.
-Chegou na calcinha?
-Sim.
-Coloca ela pro lado e começa a brincar como se fosse a minha língua. - Aquilo estava ficando gostoso demais, me sentia molhada. - Tá molhadinha?
-Sim, do jeito que você gosta!
-Enfia um dedo devagarinho. - Fiz o que ele pediu - Põe mais um e imagina o meu pau te invadindo por inteira. Com o polegar pressiona o clitóris lentamente.
-Aaaah Luan!
-Isso. Geme pra mim. -Dava pra escutar os gemidos dele também, com certeza fazia o mesmo que eu.
-Te quero dentro de mim urgentemente! - Falei com dificuldade.
-Hoje ainda vou está, te deixar mais molhada do que está. Te chupar todinha e você vai implorar pra eu te fuder dodinha.
-Acho que... Hmm. Vou gozar! - Senti meu clitóris ficar sensível ao eu toque.
-Isso! Goza minha garota. - Ele falou gemendo. ouvir ele gemendo era uma delicia.
-Gozou também? - Ouvi ele xingar parecia ter gozado.
-Gozei. To todo melado aqui. Queria você aqui pra me chupar.
-Logo eu chego ai! - Sorri ansiosa.
-Bia você tá ai? - Ouvi baterem na porta era a minha sócia.
-É a... - Não deixei ele falar.
-Luan tenho que desligar, daqui a pouco eu chego ai, cuida das crianças! Beijos! - Desliguei rápido. - To sim Bruna.
-Ah ficou tão quieta ai! Achei que tivesse dormido. - Ouvi a risada dela enquanto eu me recompunha.
-Estava falando com o Luan. Ele está ansioso pra ver a loja! - Sorri animada.
-Ah tudo bem, to lá na frente.
-Ok.
Suspirei mais calma depois de vestir a minha calça. Sai e fui direto pro banheiro, lavei as minhas mãos e sequei levemente o suor do meu rosto. Estava visivelmente corada. Peguei o celular e mandei uma mensagem mandando o Luan excluir aquela foto, pois eu faria o mesmo. Sai do banheiro e fiquei conversando com a Bruna, logo apareceu duas clientes pra comprar algo e em minutos saíram satisfeitas.
-Bia você vai ficar brava se eu sair mais cedo? Estamos trabalhando muito bem a semana toda.
-Não, eu to pensando em fechar então. O Luan chegou e eu queria dá atenção a ele.
-Ótimo então, nos demos folga mais cedo! - Ela falou animada. Ela arrumou as coisas dela primeiro e perguntou se eu fechava sozinha, concordei e terminei de arrumar as minhas coisas. Arrumei a minha bolsa no ombro e fechei a loja.
-Oi filhinha! To vendo que tá se dando muito bem no seu trabalho! - Fechei meus olhos com muita raiva.
-O que você quer?
-Eu já disse. Preciso de dinheiro, tenho uma semana pra entregar, se eu não dá o dinheiro pro cara ele me mata e só de raiva dei o nome das minhas filhas, do meu genro e da minha netinha. - Sorriu vitorioso.
-Você é um doente! Não mete a minha família nesses seus esquemas. Todos te deixaram porque você era um psicopata!
-Posso até ser um psicopata mas vocês ainda fazem parte da minha família. Vocês são a minha família, querendo ou não!
-Eu deixei de ser da sua família quando eu sai de casa não querendo fazer mais parte da sua vida miserável! - Cuspi todas as palavras pra cima dele.
-Você acha que era fácil sair da vida que eu acabei escolhendo?
-Desde que escolheu você já tinha errado, errou metendo a minha mãe no meio, errou deixando a minha mãe engravidar, as vezes só queria não ter existido pra não ter desgosto do meu pai.
-Não fala isso. Sempre tentei fazer o melhor.
-Nunca tentou. Você se pudesse me vender já tinha me vendido e sabe lá por onde passa a minha irmã, deve ter raiva de mim, raiva de você. Raiva de todos, só por ter deixado ela pra trás. Então não vem me dizer que você pensava em nós. Você nunca tratou sua família como família. Agora que tudo acabou você quer tratar a gente como eu antes queria? Eu formei a minha família, tenho tudo de melhor e sempre rezo pra todos terem o melhor, mas bem longe de mim. - Sequei as drogas das lagrimas que insistiam em cair.
-Você vai deixar seu pai morrer mesmo?
-Vou! - Mordi a boca tentando processar a ideia de saber que eu não veria mais aquele ser.
-Os caras não vão sossegar enquanto não tiver o dinheiro deles, eles podem até me matar. Mas vão vir atrás das minhas filhas.
-E vão ver que eu não tenho mera semelhança com você! Vão saber que você não se passava de um velho que não tinha mais onde cair morto! Agora me deixa em paz. Não quero saber de você e nem das suas dividas!
Sai em passos largos, entrei no carro e respirei fundo, liguei o carro e dirigi até em casa. Só pedia a Deus uma direção na minha vida.
-Já chegou! - Vi de longe o Luan acenar com um sorriso incrível, esqueci de todos os problemas.
-Oi amor! - Sorri saindo do carro. O abracei.
-Estava com saudades! - Ele apertou a minha cintura.
-Safado. - o acusei - cadê as crianças?
-Minha mãe passou aqui e quis levar os netos pra casa dela. - Respondeu risonho.
-Ai Luan. Você expulsou seus próprios filhos de casa, que coisa feia! Cadê a Cida?
-Dispensei mais cedo! - Falou atrás de mim e me agarrou em seguida.
-Só eu e você? - Perguntei já sabendo da resposta.
-Só nós dois. - Ele me virou e me fez sentar no braço do sofá, puxou a minha blusa pra cima e tirando ela do meu corpo. - Gostosa!
-Fogoso! - Mordi a boca, ele iniciou um beijo quente. Enquanto o beijava tirava a camiseta dele, o arranhando de leve, deixando algumas marcas minhas nele.
-Como eu te disse, eu te quero logo e urgentemente! - Ele me levantou, abriu a minha calça e puxou pra baixo tirando ela do meu corpo. Ele ficou de joelhos e ficou admirando a minha calcinha. - Ainda molhada. Adoro! - Ele mordeu o lábio, fechei meus olhos e no mesmo instante ele rasgou a minha calcinha.
-Luan! - Reclamei
-Compra mais! - Ele disse divertido. Passou o dedo indicador por minha coxa esquerda subindo até a minha intimidade, sentia o calor que ele me proporcionava.
-Me chupa logo, estou doida pra você me fazer gozar! - falei sem o mínimo de vergonha, nessa altura da vida eu não teria mais vergonha do meu homem, ele conhecia cada detalhe meu.
-Vira de costas! - Ele falou autoritário. Obedeci e ele me fez deitar no braço do sofá, onde eu estava antes. Minha intimidade agora mais exposta ele passou a língua de cima pra baixo, sentia todo meu corpo gritar por ele, implorando pra fazer movimentos mais rápidos, mas ele era paciente. Abri mais minhas pernas e ele entendeu e ouvi a risada dele. A língua dele entrou e contato com o meu clitóris fazendo movimentos firmes, sentia leves mordidinhas nos lábios superiores, suas mãos foram parar na minha bunda onde ele transferiu alguns tapas fortes e o suficientemente pra me deixar com mais tesão. Minhas mãos se encontravam apertando meus seios como dava.
Ele se afastou e eu levantei já querendo o atacar. Ele estava com um moletom, parecia sem cueca e isso me fez ter certeza quando eu desci a calça e vi seu pênis saltar em minha direção.
-Sem cueca? - dei um sorrisinho.
-Pra ser mais rápido! - Ele piscou e eu sorri segurando seu pênis. - Ele não amoleceu com aquela ligação, só fez crescer mais! - Sorri safada passando os lábios lentamente pela cabeça, vi Luan levantar a cabeça pro teto como se suplicasse. Passei a língua em volta e pus a boca ouvindo Luan gemer meu nome.
-Oh Bia! Chupa gostoso! - Ele segurou minha nuca me ajudando com os movimentos. Como era impossível chupar ele todo, eu fazia uma leve punheta com o resto que sobrava do seu pênis. Desci e chupei seu saco, ele gemeu mais alto. Subi passando a língua e engolindo o que eu podia, desci voltando para o seu saco e fazendo o mesmo caminho diversas vezes, prolongando seu gozo. Quando ele viu que eu estava só aumentando o desejo dele, ele me levantou, tirou meu sutiã e começou a me estimular pelos seios. Luan elogiava bastante eles, dizendo o quanto eram gostosos. Ele me virou de costas e me colocou novamente no braço do sofá. Abri minhas pernas e ele pincelou até entrar na minha intimidade, fechei meus olhos gemendo alto. Luan urrava enquanto bombardeava minha intimidade, sentia como se me rasgasse toda. A saudade era enorme. Trocamos diversas vezes de posição dando privilégio ao nosso prazer, até que nos derramasse deixando o nosso cansaço falar mais alto.
Deitados agora no sofá, totalmente nus, fiquei imaginando uma vida sem o meu amor. Era totalmente sem logica, sem ação, tudo sem vida.
-Do que está pensando?
-Eu quero casar!


Hmmm quem é que quer casar hein? ahahahah E esse hot hein?




quarta-feira, 29 de junho de 2016

Capitulo 120

O show era no sul e mal terminar de falar com a Bianca ao telefone Carla bateu na porta, como ainda estava de cueca pedi que ela esperasse. Vesti apenas o roupão e abri a porta. Ela entrou e me encarou.
-Que foi?
-Ah nada. Vim avisar que o show foi cancelado!
-Já imaginava! - Bufei. - Pede pro piloto me levar hoje pra São Paulo? Quero ir pra loja da Bia!
-Luan, achei que ficaria, estava marcando pro pessoal ir num barzinho.
-Ah não Carla, to cansado, quero um pouco de paz! - Me sentei na cama.
-Tá cansado mas vai pra casa e pra loja da sua mulher! Duvido que ela vai te dá descanso.
-Mas vou está com ela. Melhor coisa! - Dei de ombro.
-O que essa mulher te fez hein! Vou ver se dá pro piloto ir porque o caos que tá lá fora você não sai nem do hotel!
-Então nem pro barzinho! - Retruquei.
Ouvi ela bufar ao sair irritada do quarto, levantei e tranquei a porta. Comecei a juntar as minhas coisas e colocar na mala, de acordo com as minhas contas, chegaria no meio da tarde, sei que  era um pouco tarde mas daria tempo de saber o grande mistério que minha mulher escondia. Terminando as coisas fui tomar banho, ao sair do banheiro levei um susto, eu havia trancado a porta.
-O quê? Como você entrou aqui se eu tranquei a porta? - Perguntei exasperado.
-Ai Luan. Você esquece que eu tenho a chave da sua porta? - Carla se levantou revirando os olhos.
-As vezes as pessoas esquecem que eu tenho privacidade! - Suspirei pesado passando por ela, pegando uma cueca e me vestindo ali mesmo, dando a sorte da toalha não cair. Depois de vestir a calça tirei a toalha e me sentei na cama.
-E ai, que horas vamos sair daqui?
-Ai Luan. Eu te disse que não daríamos pra sair daqui. Os aeroportos daqui fecharam! - Ela se sentou atrás de mim, bufei me sentindo mal, não faria meu show mas também ficaria aqui no quarto sem fazer absurdamente nada.
-Que droga!
-Relaxa Luan! Credo. Nem parece que transa! - Disse divertida.
-Eu transo! - Revirei os olhos.
-Não parece, todo tenso. Olha esses nós! - apertou meus ombros, no começo me assustei. Nunca ninguém do meu trabalho, passou dos limites de profissionalismo. Mas não disse nada, estava cansado demais pra abrir a boca pra mandar ela parar. - Deita! Vou te fazer uma massagem pra você relaxar! - Senti a boca dela beijar meu ombro e me afastei.
-Para! Você sabe que eu tenho uma esposa e que eu sou fiel!
-É mas se um casamento se tratasse só de fidelidade você ficaria tenso ai! Relaxa Luan! - Ela reprimiu um sorrisinho.
-Carla. Eu não quero ser chato, não quero ser obrigado a ter demitir. Você sabe que tem potencial pra trabalhar comigo mas eu sou casado. Não no papel, mas sou completamente apaixonado pela Bianca.
-Sempre Bianca. Bianca isso. Bianca aquilo. Bianca é mais importante até pelo seu trabalho.
-Carla!
-Que foi?
-Você tá com ciúmes? - falei como se tivesse recriminando ela.
-Não. Não estou, eu estava aqui tentando aliviar suas tensões e você vem dizendo que eu estou com ciúmes da sua mulher! - Ela bufou e saiu a passos fundos. Fiquei assustado, Carla nunca tinha falado dos seus sentimentos, mas também pudera né, erámos amigos de trabalho, ela se metia as vezes na minha relação com a Bianca mas sempre achei que fosse pura implicância.
Me deitei pensando quando eu iria ver a Bianca e ainda pensei em todas as vezes que a Bianca implicou com a Carla, também não era implicância dela, mulher tinha um sexto sentido muito apurado, não é possível!

Narração da Bianca.

A minha primeira semana trabalhando foi ótima, as crianças se acostumaram com a minha rotina um pouco corrida mas estava tudo sob controle. Falei pouco com o Luan, acabava desencontrando os horários pra nos falarmos por telefone. Ou eu estava ocupada ou dormindo, ou ele estava trabalhando ou dormindo.
Hoje era segunda, ele estava pra vir pra casa, passaria uma semana e eu estava louca de saudades dos beijos dele. As crianças nem se falam, com o pouco da minha ausência, agora elas sentiam falta de nós dois juntos em família. Luan assim que chegou em casa me ligou avisando que passou no colégio das crianças e as buscou mas cedo e pediu pra ligar pra babá avisando que não era mais necessário. Ele logo mudou de assunto questionando quando ele poderia vir aqui na loja.
-To sabendo de umas coisas aqui! Mas acho que é melhor eu ver com os meus próprios olhos!
-O que? Quem te contou?
-As crianças! - Luan riu e eu bufei me sentindo inútil por não ter conseguido esconder. -Já pode pegar uma ai que você vai usar uma comigo, se bem que eu prefiro sem! - Ele falou num tom safado. 
-Luan! As crianças! - revirei os olhos.
-Estão com a Cida, ela fez lanche pra eles. Nem estão me escutando. Onde você tá? Tem alguém ai?
-Estou na minha sala, sozinha. Porque?
-O que tá vestindo?
-Luan!
-Diz! - Pediu manso.
-Não vou dizer! Imagina ai!
-To te imaginando peladinha! - Dava pra imaginar o Luan fazendo a cara de safado ao pronunciar aquelas palavras.
-Mas seria estranho eu ficar pelada no meu próprio emprego né? - Ri sarcástica
-Então me diz como você está! - Ele bufou contrariado.
-De jeans! Blusa social, coisa normal! - Dei de ombro ouvindo-o bufar. 
-Roupas intimas Bianca! - falou desesperado.
-Ai! Tá. Sabe aquela calcinha preta de renda fina com lacinho atrás que você rasgou na nossa ultima transa?
-Hm? - Ouvi seu suspiro rouco.
-O que você tá fazendo? 
-Hã? Nada!
-Vai pro quarto Luan! - revirei os olhos.
-Pronto já subi. Continua. Aquela calcinha que eu rasguei e...?
-Comprei coleções dela. Tem amarela, verde, azul, rosa.
-E tá com qual?
-Nenhuma! - Ele ficou em silencio por alguns segundos ainda processando a ideia de eu ter o enrolado.
-Bia...
-To brincando. Estou com uma vermelha. Dizem que simboliza o amor, a paixão! - Dei de ombro.
-Eu quero ver!
-Quando eu chegar em casa eu te mostro! Safado.
-Não vai dá! Sabe com o que eu to na mão? Isso mesmo o que você pensou, então me faz um favorzinho e me manda uma foto?
-Foto amor? Nunca fizemos isso! - revirei os olhos.
-Eu sei. Mas é uma coisa nova, eu sei que você vai gostar. Ai tem espelho?
-Tem, porque?
-Tira foto virada com o bumbum empinado, vamos meu amor!
Respirei fundo querendo dizer um não, mas a tentação era maior.


E ai, ela tira ou não tira a foto? hahahahaha 

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Capitulo 119

Fui a casa da minha irmã, ela estranhou na hora quando eu cheguei.
-E ai cara! - Cumprimentei o meu cunhado. Logo vi a pequena Clarinha. - Oi princesinha do tio! - A peguei no colo e cobri de beijos.
-Entra ai, Bruna tá na cozinha. Bruna o teu irmão tá aqui!
-Espera um minutinho, se não vai queimar aqui! - Bruna gritou do outro lado.
-Relaxa Bruna! - Disse tranquilo e me sentei no sofá. -Preciso te contar uma coisa! - falei baixo pro Breno ouvir. Ele me olhou atento e ao mesmo tempo ansioso. - Quase que eu traio a Bianca. por muito pouco rolou com uma garota.
-Tu é louco? Como tu pensa em fazer isso cara?
-Fala baixo. To com uns problemas em casa e fui num bar ainda agora, bebi uns três chopps, reencontrei uma garota atrevidinha, sabe? Joguei algumas gracinhas pra ela e ela achou que eu estava dando em cima dela e depois que paguei o que eu tinha consumido, ela veio me beijar, recuei na hora! - contei sem me preocupar com a pequena no meu colo.
-E a Bia não sabe né?
-Não, nem quero que ela saiba! - Suspirei.
-Melhor assim. Continue fiel a ela cara. Ela é uma mulher de ouro!
-Pronto, terminei. Aconteceu alguma coisa meu irmão? - Bruna saiu da cozinha caminhando até se sentar no sofá ao meu lado.
-Não aconteceu nada, estava passando aqui e eu decidi vim ver vocês! -Sorri fingindo não ter acontecido nada.
-Tava no Dudu?
-Não, fui na padaria comprar uns doces para as crianças. - Dei risada.
-Luan! Você sabe que não dá doces. Já basta o papai! -Bruna reclamou.
-É só umas balinhas! Que mal tem! - revirei os olhos.
-Todo mal!
-Quando você era criança adorava ganhar balinhas! - ri
-Era diferente né!
-Vocês brigando parecem crianças brigando! - Breno riu.
Fiquei um bom tempo conversando com eles, Breno me contava sobre seus planos e eu o entendia, dava dicas, fazia a Bruna o apoiar. Bruna era meio nervosa com isso, não comigo, mas com o Breno sim. Eu como irmão aconselhava sempre para que ela deixasse ele continuar seus shows, tanto eu quanto ele, gostava da adrenalina de um cantor famoso.
Depois de perceber que a hora tinha passado e já passava das sete e meia, fui embora, marcando um churrasco com o Breno e mais uns amigos nossos.

Narração da Bianca.

Ia ficar com as crianças pro Luan dormir mas o sem vergonha saiu pra farrear, eu não estava acreditando naquilo. Ele ficou até a noite fora e chegou dando beijos nos filhos e subiu dizendo que ia tomar banho. Suspirei cansada, eu odiava ficar nesse clima tenso, as crianças percebiam e eu não sabia lidar. Terminando de fazer o jantar, pedi que a Isabel fosse chamar o pai pra comer conosco. Ela foi e logo voltaram. Todos comeram na mesa, Luan não deixava o assunto acabar sempre conversava algo pra interagir. Depois que todos comessem retirei os pratos e deixei a cozinha um pouco organizada. As crianças subiram com o pai, dizendo que eles precisavam de um banho, deixei que ele cuidasse pois eu tinha cuidado a tarde inteira e ainda tive que fazer o jantar, enquanto ele vagabundava na rua. Logo eu estava conversando com a minha sócia, falando sobre os produtos que tinha chegado na loja. Fiquei cerca de mais ou menos uma hora conversando com ela via WhatsApp. Encerrei a conversa marcando mais um encontro na loja. Subi as escadas e passei no quarto das crianças. Eles dormiam direitinho, dei beijinho em cada um. Fui pro meu quarto e Luan estava deitado, parecia dormir. Peguei a minha roupa pra dormir e fui pro banheiro, tomei um banho quente e me vesti rápido, alguns cremes corporais e cama. Dormi muito bem.
Acordei no outro dia bem cedo, aproveitar que tinha dormido cedo e depois que eu deixasse as crianças na escola, eu iria pra academia, precisava voltar aos meus quilinhos anteriores.
Voltei pra casa e Cida já me esperava, abri a porta pra ela, conversando sobre coisas alheias. Avisei que subiria e ela concordou. Tomei um banho rápido e pratico, tinha ainda que ir pra loja. Só torcia pra não encontrar com o meu pai outra vez.
Depois de pronta, desci e avisei pra Cida que eu sairia, pra caso o Luan acordasse e me procurasse avisasse a ele que eu tinha saído. Passei a manhã toda com a minha sócia, ficamos nos organizando o que falta pra encher a loja e o que precisaríamos para decorar. Estava animada com tudo aquilo, era algo novo e eu tinha que me doar bastante. No horário do almoço fomos a um restaurante e comemos para voltarmos a loja, fomos a pé mesmo não era tão longe. Quando voltamos do outro lado da rua estava ele outra vez. Eu não queria vê-lo outra vez. Logo entramos pra loja e fechamos a porta, não tinha como ninguém saber que estamos ali dentro, não contei sobre o meu pai pra minha amiga, não queria me expor. Acabei esquecendo ele e focando nas coisas que planejávamos.
-Então dia dois de março a loja abre, fechado? - Depois de uma breve conversa sobre quando abriríamos concordamos.
-Ótimo! - Ela concordou.
Quando fomos embora não o encontrei e dei graças a Deus.
Agora faltava duas semanas pra loja abrir, a ansiedade era enorme.
Voltei pra casa e Luan não estava, tinha ido pra casa dos pais, segundo a Cida. Ela me ofereceu o almoço mas recusei, já tinha almoçado, subi e tomei um banho. Liguei pro Luan que logo me atendeu.
-Onde você tá?
-To na casa dos meus pais. E você já chegou em casa?
-Já. Estava resolvendo as coisas pra eu trabalhar.
-Ah que bom.
-As cinco pode passar pra buscar as crianças?
-Posso sim!
-Ok obrigada! - Desliguei o telefone e me deitei, estava com dores de cabeça.
...

Os dias passavam voando e logo era o dia da abertura da loja.
-É hoje? - Estava conversando com o Luan, acabei marcando num dia que ele estava trabalhando, infelizmente não podia desmarcar. Acabei arrumando uma nova babá, essa parecia muito respeitável, totalmente profissional.
-É hoje sim.

-As crianças vão ficar com a babá né?
-Sim, na verdade ela vai buscar eles quando der a hora.
-Ah tudo bem.
-Queria que estivesse aqui.
-Não tinha como.
-É eu sei.
-Quando eu tiver de folga eu passo ai na sua loja, quero ver ela. O que você vende? - perguntou curioso.
-Quando você estiver aqui você vai saber! - falei rindo.
-Vai me matar de curiosidade!
-A intenção não é matar mas ficar muito curioso! - ri.
-Malvada!
-Só um pouquinho!
-To com saudade!
-Eu também!
-Te amo tá? Sucesso pra você, pra sua sócia que eu ainda nem sei!
-Logo saberá! - ri - Mas obrigada tá? Obrigada por não desistir de mim.
-Você sabe que eu faria tudo por você!
-Eu sei!
-Vai lá e arrasa viu? Te amo!
-Também te amo, muito!
-Beijo na boca! - Ele desligou e me deixou nas nuvens, desde aquele dia na discussão não falávamos direito, era sempre a mesma coisa, me senti mais leve depois desse telefonema. E agora era a hora de se arrumar.

Hmmm o que será que a Bianca vai vender hein? Loja de quê? hahahaha
Meninas, ontem não deu pra postar por causa de uns contra tempos desculpinhas. Mas hoje eu postei comentem bastante viu? Bjsss 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Capitulo 118

Narração do Luan.

-Oh Cida, eu fiz alguma coisa de errado? - Questionei ainda contrariado.
-Oh seu Luan, não gosto de me meter em briga dos meus patrões não.
-Eu só quero uma opinião. Não vou ficar chateado. - Falei com sinceridade. Ela voltou a se sentar e me encarou por breves segundos.
-Eu acho que o senhor pegou um pouco pesado. Eu não faço a mínima ideia da historia da dona Bianca mas ela se chateou e muito. Acho que o senhor deveria pedir desculpas.
-A historia dela é tensa demais. - Escondi meu rosto nas mãos.
-Então, seu Luan. Ela se magoou e muito. Pedir desculpas não vai doer. E mulher é tão sensível!
-Ela se faz de forte mas é totalmente ao contrario. - Suspirei. -Obrigado, Cidoca!
-Nada querido.
Ela se levantou e eu peguei as crianças colocando eles na sala, pedindo que não brigassem. Subi e bati na porta por a mesma estar trancada.
-Bia, abre aqui! Me desculpa! - Pedi encostado na porta. Bufei com o seu silencio e fui em busca da chave provisória e encontrando ela, abri a porta vendo a Bianca dobrar algumas roupas.
-Onde você pensa que vai? - Perguntei me aproximando e franzindo o testa por ver as minhas roupas que estavam no chão ali dobradas.
-Não vou a lugar nenhum! Estou só arrumando a sua bagunça, já que você não deixa eu ter a minha opinião! - Ela falou visivelmente chateada.
-Bia me desculpa pelo modo que eu falei lá. Eu não queria te ofender. Eu fiquei com raiva e infelizmente descontei em você!
-Sempre assim. Magoa e vem pedindo desculpas! - Ela virou de costas segurando as roupas nas mãos, antes dela entrar no closet ouvi ela soluçar. - Mas eu to aqui só pra desculpar mesmo. Pode fazer o que você quiser! - Ela voltou dando de ombro.
-Bia eu me alterei mostrei um lado que eu não gosto muito de mostrar e que as vezes fica fora de mim. Desculpa por todas as palavras que eu te disse e eu sei que tá doendo ai. Eu não pensei.
-Já te desculpei, Luan. Fui feita pra ser dondoca!
-Quem te disse isso? Você batalhou pra tá aqui onde você está hoje!
-Ninguém me disse isso! - Ela balançou a cabeça e abaixou o olhar - Eu só cansei de ser mandada e obedecer. De tentar pensar no melhor para as crianças e só levar patada! Sei que você é um grande e ótimo pai. Mas duas cabeças pensam mais que uma. E você tem que entender que eu não faço isso pra mandar em você, te tirar o direito de pai. Mas é pra eles darem o valor que tem que ser merecido!
-Eu sei, eu sei Bia. Me desculpa tá? Você sabe, eu passo pouco tempo com eles, se o pouco que eu passo e digo não e não mostro as coisas boas da vida, eu vou ser um pai chato, que só vive pensando em musica e quando chega aqui em casa eu sou um pai que pensa muito antes de dá um brinquedo que eles me pedem. E eu fico me perguntando se eu fui feito pra ser pai. - Me sentei na beira da cama me sentindo derrotado.
-As vezes me sinto como você. Se eu to fazendo o melhor pra eles. Por isso que eu não paro. Eu acordo pensando neles, durmo pensando neles. Eles são o meu ar. Não consigo viver sem. - Senti ela fungar - Tenho medo de errar como meu pai... - O silencio era perturbador quando ela parava. Sabia que encontrava forças pra falar. - As vezes acho que meus filhos irão dá as costas para mim e sair pela porta, me odiar pelo resto da vida e eu não ter força com eles. Por isso que eu mantenho a minha rigorosidade. Tento ser firme com eles. Um dia eles vão crescer e eu não faço a mínima ideia do que fazer se eles me deixarem!
Bianca nunca tinha falado abertamente desse medo. Sabia que ela era rigorosa com as crianças. Eles a obedeciam, Bia os ensinavam muito bem. Mas eu não achava necessário tantas regras pra duas crianças pequenas. Bianca se importava com tudo. Eu já era mais liberal, até porque eu vivia longe por semanas e voltava cheio de saudades e tudo que eles me pediam eram sim.
-Bia! - levantei tentando abraçar ela, mas ela me impediu.
-Me deixa aqui quietinha? Eu sei que você deve tá cansado mas fica com as crianças um pouco? Eu só preciso de 15 minutos, sozinha!
-Você vai descer?
-Vou, tenho que cuidar das crianças pra você descansar!
-Não precisa, eu vou te ajudar a cuidar!
-Pra você querer mandar mais que eu e teimar comigo como no almoço?
-Não Bia. É eu acho melhor você ficar com as crianças. Eu vou dá uma saidinha! - Falei tenso.
Ela não disse nada, se levantou e entrou no banheiro. Procurei uma roupa simples que não chamasse atenção e me vesti. Desci pra sala e fiquei com as crianças até que a Bianca descesse e ficasse com eles. Dei um beijo neles e um beijo na cabeça da Bia. Peguei o meu carro e fiquei dirigindo sem sentido. Passei pela rua onde tinha alguns bares e lembrei que tinha um que eu conhecia e que estava aberto naquele momento. Estacionei na primeira vaga que eu encontrei e sai do carro depois de por uma touca e um óculos escuro desci do carro e segui pro bar. Agradeci mentalmente por estar vazio. Era mais ou menos cinco da tarde e era normal tá vazio.
Me sentei no ultimo banco do balcão e uma moça veio meio de cabeça baixa anotando algo em um bloco de notas.
-Vai querer o que? - Se quer olhou pra mim.
-Um chopp por favor! - Ela me encarou e sorriu.
-Quanto tempo Luan Santana!
Eu olhei ela pra ver se eu conhecia e veio bem longe uma lembrança dela, daqui mesmo, só que agora ela tinha mais corpo, não era mais uma menina como antes.
-Tem muito tempo mesmo que eu não venho aqui. Mudou um pouco.
-É mudou! - Ela deu de ombro.
-To falando de você! Você mudou, quase não te reconheci!
-Aé? O Luan Santana, pai de dois filhos me xavecando? - fiz careta.
-Não me leve a mal, eu não estou te xavecando! - me defendi.
-Ah então o chopp vai ser por conta da casa! - piscou o olho pra mim e se afastou indo pegar o meu chopp, voltou com o copo espumante, dei um gole.
-Vai me dizer seu nome dessa vez? Assim eu não vou me esquecer nunca mais! - Pisquei pra ela que sorriu de lado.
-Quem sabe o senhor não venha aqui mais vezes só pra saber o meu nome! - ela sorriu mostrando os perfeitos dentes.
-Senhor não! - Fiz careta - não sou tão velho! - reclamei.
-Tudo bem, Luan Santana! - Ela se debruçou no balcão. - A cerveja tá gelada? - Bebi um gole encarando aquela loirinha e quanto terminei de beber acenei que sim e ela sorriu satisfeita.
-A loira sempre é gostosa! - Ela abriu a boca pra falar mas eu continuei - A cerveja é logico! - Me corrigi, ela me olhou cerrando os olhos e eu fingi desentendimento. Pedi mais dois chopps antes de ir embora, antes de pagar o que tinha consumido ela deu a volta e parou na minha frente, encarei os olhos dela e lembrei da Bianca, tinha alguma coisa ali que me prendeu, ela se aproximou, foi aproximando e eu desviei.
-Desculpa se eu dei a entender que estava afim de você. Eu sou comprometido! -  falei pra ela que ficou totalmente sem graça. Ela balançou a cabeça e se afastou o mais rápido possível. Virei e me dirigi até a porta.
-Luan, meu nome é Julia!

Eita Luanzinho, resistiu! hahahahahaha Dependendo dos comentários aqui, terá outro capitulo ainda!
Meninas, alguém ai quer entrar no grupo do WhatsApp?? É só deixar o numero ai, todas são bem vindas!



domingo, 19 de junho de 2016

Capitulo 117

-Oi filhinha! - Ele abriu a boca próximo de mim, na mesma hora senti seu bafo de cachaça.
-O que você faz aqui!? - Sussurrei sem querer acreditar que ele tinha me encontrado.
-Um pai nunca abandona seus filhos!
-Eu não sou sua filha! - tentei me afastar dele e acabei encostando no meu carro.
-É sim! Não lembra mais do seu velho? Depois que sua mãe morreu, eu te criei mas você fugiu, assim como a sua irmã!
-Você nunca foi o meu pai. Você nunca se importou com seus filhos. Passamos dificuldades por causa dos seus vícios!
-E você nunca quis me ajudar! Eu tive que viver sozinho, apanhando como você nunca apanhou na vida. Sabe por que? Porque eu nunca levantei minha mão pra te dar um tapa. Você fugiu de mim dona Bianca.
-Fugi, e fugiria mais mil vezes pra não ter que te aturar!
-É uma vagabunda mesmo! Depois encontrou o famoso Luan Santana, dá pra ele todos os dias. O que você ganha pra ter vida de dondoca?
-Não faço nada que me cobre muito. Não sou dondoca como você pensa. Eu trabalho, tive o estudo que você nunca me deu. Você nunca me deu futuro e sabe por que? Porque você não queria que crescêssemos, não queria nos dá o melhor. Você poderia se orgulhar das suas três filhas indo a faculdade, estudando nas melhores escolas. Tínhamos futuro e você só nos humilhou, humilhou toda família, como se não bastasse se humilhar. Eu não sei como sobreviveu até hoje.
-Garota você não me provoca! - Apertou o meu braço, naquele momento, por incrível que pareça, não aparecia ninguém - Você e a vagabunda da sua irmã me abandonaram, justamente quando eu mais precisava. Você acredita que você valia muito com a sua virgindade? 
-Você só pensa nesse valor sexual. Nunca pensou que pudesse nos machucar, nos magoar. Isso que você fazia com a mamãe era estupro, é crime!
-Para de falar que é crime. Eu precisava de dinheiro, você queria que eu fizesse o que?
-Parasse de vender suas filhas pra uso de drogas, a mamãe morreu por sua causa! - Eu não sei o certo mas as minhas lagrimas começaram a descer como se não tivesse controle. - Até hoje me culpo por não ter levado a minha irmã mais nova e ter deixado com você, um velho sujo!
-Eu a vendi. Não a quis. - Ele falou friamente.
-Ela era uma criança! - Aquilo me desesperou.
-Era. Hoje deve tá uma moça. Você não quis tá no lugar dela.
-Você é podre. Deveria morrer!
-Isso só cabe a Deus a decidir!
-Não fala de Deus, ele esqueceu aqui pra você sofrer tudo que você merece!
-Pode até ser. Mas to precisando de uma coisa que nem ele pode me ajudar!
-Eu não vou te dá nenhum centavo do que eu tenho!
-Não vai?
-Não!
-Eu estou sendo ameaçado de morte!
-E eu com isso?
-Bianca você é a minha filha! Não pode deixar seu pai ser morto por dinheiro!
-Esse é o seu destino! Quando não tivesse de onde tirar dinheiro você morreria. Pois deveria todos!
-Você já foi mais amável! Cadê aquele amor que você tinha por mim?
-Ele morreu com a mamãe. Você matou ele junto com ela!
-Você tá muito magoada minha filha!
-Foi a vida que me fez assim. Sofri tudo que tinha que sofrer pra tá aqui hoje. E não vai ser você que vai vir me procurar e me pedir dinheiro. Porque eu não vou te dar!
-Isabel é sua menina né? Uma bonequinha!
-Não toca nela! - Rosnei com todas as letras.
-Eu preciso de dinheiro! Você tá morando numa casa muito rica. Você foi esperta minha filha. Logo abriu as pernas. Valeu a pena guardar a tua virgindade!
-Você é podre! - Minha voz saia baixa porém carregada de dor.
-Você é a esperta! Anda logo. Me dá seu dinheiro. Eu preciso pagar um traficante!
-Foda-se! Eu não sou banco. Se vira, to nem ai se te matarem. Você matou a mamãe por causa dos seus vícios! Quer morrer que morra sozinho!
-Você vai mesmo me deixar dona Bianca? Eu corro risco de vida! Se não fosse isso eu não viria até você te procurar!
-Sim! Eu te deixei uma vez e vou te deixar mais uma! Adeus! - O empurrei e dei a volta entrando no carro e cantando pneus. Agradeci aos céus por ter tido forças pra sair de perto dele. Eu não aguentava o cheiro forte que ele trazia. 
Ao entrar passar na portaria pedi que não deixassem entrar ninguém além dos meus parentes que já eram acostumados a entrarem e dei o retrato falado do meu pai, dizendo ser um tio meu, não queria colocar a minha vida no passado para ninguém. Estacionei o carro e antes de sair, respirei fundo me olhando no espelho.
Entrei em casa, sentindo o cheiro de comida.
-Oi Bia! Eu soube o que aconteceu com o senhor Amarildo!
-Pois é Cida. O Luan já chegou né?
-Já sim. Subiu e disse que ia descansar.
-E a Laura? Quando a senhora chegou ela já tinha ido?
-Bem na hora que eu cheguei ela ia saindo. Me explicou o que aconteceu e deixou a porta aberta pra eu entrar. Não fiz mal não né? Não briga com ela.
-Claro que não Cida. Você é da família! - Sorri pra ela.
-Ah que bom! - Ela sorriu. - O que quer almoçar hoje?
-Faz um ensopado de frango com macarrão?
-Boa escolha!
-Eu vou dá uma descansada, quando tiver pronto pode bater na porta tá?
-Tá bom Bia!
Ela foi pra cozinha e eu subi. Fui tirando a minha roupa, e fui pro banho, tentando não fazer tanto barulho, já que Luan dormia no quarto. Me olhei através do espelho e vi que eu precisava de uma levantada no meu visual, estava tão empenhada em deixar tudo como que eu queria que eu esquecia de mim mesmo. Decidi marcar pra semana cabelereiro e manicure. Eu necessitava disso.
Coloquei um baby-doll e me aconcheguei de baixo das cobertas, ao lado do meu amor que dormia tranquilamente.
Realmente eu estava cansada, tão cansada que acordei depois que Luan.
-Boa tarde bela adormecida! - Luan fez cocegas no meu pé.
-Ai porra! - Reclamei!
-Mamãe não pode falar palavrão! - Olhei assustada.
-Ué já chegaram?
-Já, você esqueceu da reunião que tinha lá no colégio, como ninguém foi, tinha que alguém buscar. - Luan deu de ombro.
-Ai eu esqueci de verdade! Mas eu dormi muito! - Me sentei fazendo Isabel se deitar na minha perna.
-Pois é! - Luan deu de ombro.
-A Cida não chamou pra almoçar?
-Até chamou mas quando eu levantei da cama o celular tocou e eu fui atender era do colégio, disse que as crianças precisavam ser liberadas. Ai nem comi, fui direto buscar eles.
-Ah, então vamos almoçar!
-Nem teve almoço na escola mãe! - Isabel respondeu.
-Então vamos comer logo! - Levantei junto com as crianças. Troquei de roupa e descemos. Num clima gostoso almoçamos. Isabel não parava nenhum minuto, falando seu inglês erradinho. Luan investia muito nos seus filhos, colocava em natação, dança, teatro, curso de inglês. Ele queria o melhor para seus filhos e eu via o brilho no olhar dele quando as crianças vinham com novidades da escola contando a ele. Era tão magico.
-Então a senhorita já pode morar em outro país! - Cida disse brincando.
-Ai eu levo todo mundo pra lá! - Isabel falou toda espevitada.
-Eu também vou pra outro país, mas vou viajar muito! - Ryan disse.
-Vamos todos! - Sorri animada.
-Tá faltando uma viagem pra gente né. Em família. A Disney.
-Eles são pequenos, Lu. Quando eles tiverem grandes nem vão lembrar.
-Ai eles vão de novo! - Luan deu de ombro como se fosse a coisa mais natural do mundo.
-Você quem sabe. Eu nunca fui então vou realizar mais um sonho. -Falei animada. - Óh mas tem que se nas férias. Nada de perder aulas.
-Pô Bia. Não dá pra eu ir nas férias das crianças. Você sabe que é um inferno nessa época do ano! - Luan Bufou.
-Luan, as crianças estão na fase de aprender. Perder uma ou duas semanas de aula vai ser prejudicial.
-Eles são inteligentes, e nessa fase é cobrir as palavrinhas, escrever o próprio nome!
-E você vai ensinar a eles?
-Não vou mas quando eles voltarem pago uma professora particular. E eu nem sei por que as crianças não estudam em casa. Temos dinheiro pra isso!
-Eles precisam de socializar. Ter amigos.
Aquela pequena discussão estava acontecendo no meio do almoço das crianças.
-Bia não se estresse! - Cida disse solidaria.
-Tudo bem Cida. O Luan as vezes é cabeça dura mesmo!
-Você me culpa sempre. As vezes eu acho que você quer que as crianças sejam diferente de você quando era criança!
Aquilo me atingiu em cheio.
-Eu to educando as crianças como eu queria ser educada. Eu não tive nenhum luxo que eles tiveram. E quero que eles prezem muito no futuro deles, pra não depender de ninguém pra viver! - Uma lagrima insistiu em cair e eu virei o rosto me levantando da cadeira.
-Bia! Bia espera.
Ouvi o Luan me chamar mas eu subi e me tranquei no quarto.


Capitulo tenso, mais briga do casal? E o pai da Bianca hein?

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Capitulo 116

Narração da Bianca.
Horas mais tarde, depois de lutar pra dormir sozinha naquela grande cama, imaginando que Luan estava com o seu pai no hospital. Acordei assim que o sol saiu, fiz um café da manha reforçado e logo encontrei a minha sogra descendo.
-Bia, obrigada por me deixar aqui, mas eu preciso ir pra minha casa. Preciso ir no hospital ver se ele melhorou. - Ela disse angutiada.
-Eu sei Mari, mas vamos comer um pouco. Daqui a pouco to arrumando as crianças pra irem pra escola e de lá vamos pro hospital! - falei  levando ela até a cozinha onde ja se sentia o cheio bom do café. Ela acabou concordando comigo. Não quis comer nada, apenas tomou uma xícara de café pra se manter acordada. Subi e arrumei as crianças, dei o café da manha deles e ainda tentaram animar a avó. Me arrumei tambem e deixei um bilhete avisando a Laura que ainda dormia.
O transito estava como sempre, mas chegamos na escola das crianças a tempo delas entrarem. Até a avó ganhou um beijo e logo entraram pra dentro da escola.
-Que bom que chegaram! O doutor tá examinando ele. Bruna também tá vindo pra cá! - Luan avisou assim que chegamos. Ele acolheu a mãe que questionou se o seu marido passou a noite bem.
Bruna logo chegou, me abraçou, perguntou como o pai estava e foi para os braços da mãe. Luan veio para os meus braços.
-Tá cansado né, amor? - Perguntei sentindo ele assentir.
-Só preciso de cama.
-Então vamos, a Bruna já está ai, pode ficar com a sua mãe.
-Deixa só o medico vir com a noticia que ai dependendo vamos sim! - Ele continuou com a cabeça no meu ombro recebendo um cafuné meu.
Luan chegou a cochilar esperando o doutor.
-Família do Amarildo Santana?
Luan no mesmo tempo levantou.
-Aqui doutor!
-Podemos conversar na minha sala? São filhos e esposa?
-Sim, e minha esposa. - Luan segurou minha cintura. Fomos andando pelo corredor frio.
-O que você acha que é? - Luan perguntou baixinho pra mim.
-Não deve ser grave, se não os médicos poderiam está mais preocupados.
-É pode ser. - Luan suspirou cansado. O doutor deu passagem pra entrarmos e o Luan indicou pra mãe sentar na cadeira junto com a Bruna.
-O Amarildo tinha já problemas do coração? Alguma queixa dias atrás?
-Ele disse que estava com dores no coração, seguida de falta de ar. As vezes ele tinha que levantar pra respirar melhor. Ele disse que ia marcar uma consulta mas acho que não deu tempo! - Mari disse chorosa.
-Tudo bem, ele teve o começo da insuficiência cardíaca.
-E o que isso quer dizer?
-O coração tem duas metades, uma delas não bombeou o sangue como deveria, as duas metades tendem a trabalhar juntas, se um dos dois não fizer o trabalho direito, dá as falhas, como falta de ar, fadiga, dores no peito, e entre outros sintomas.
-E isso tem cura doutor? - Mari perguntou.
-Com dietas, o medicamento que eu vou prescrever e sempre com acompanhamento medico.
-E isso chega a cura?
-Não, mas prolonga a vida dele!
-Não existe cura pra isso doutor? - Mari disse chorando.
-Infelizmente não. Mas se ele seguir as regras, com certeza vai prolongar a vida dele.
-Tudo bem doutor, e ele já sabe do diagnostico? - Luan estava tenso.
-Sabe, contamos a ele.
-Como ele reagiu? - Bruna perguntou pela primeira vez.
-Bem, dissemos a ele sobre a grande chance dele viver muito bem.
-E ele aceitou?
-No começo não aceitou mas dissemos que muitos pacientes sobrevivem por muitos anos, contamos sobre muitos casos iguais. Ele agora entendeu que precisa de mais cuidados nessa idade.
Todos assentiram entendendo que agora ele precisava agora de cuidados.
-Ele vai ser liberado ainda hoje?
-Vai, já medicamos ele hoje e a partir de amanha ele começa a seguir o acompanhamento medico.
-Obrigado doutor, te agradeço demais! - Luan agradeceu o homem que acompanhou o meu sogro. Bruna pediu que eu levasse ela até o quarto do pai dela depois de perguntar se eu sabia onde ficava. Fomos até lá, acabei deixando ela entrar sozinha, era um momento dela com o pai.
Meu celular começou a tocar e eu atendi.
-Alô?
-Dona Bianca Sales?
-É ela, quem fala?
-Estamos chegando no seu endereço que nos indicou, pra entregar os seus produtos.
-Ah claro, estou indo pra lá também.
-Tudo bem
-Obrigada.
Logo desliguei, encontrei com o Luan e a sua mãe.

-Luan eu tenho que ir. Chegaram os produtos da loja e eu tenho que tá lá pra receber!
-Ah tudo bem. Tá com o seu carro? 
-Só tem ele ai. Vou de taxi!
-Não. Vai com ele. O Carlos arruma um pra gente.
-Tá bom. De lá eu vou pra casa tá?
-Tá. Qualquer coisa me liga! - Recebi um beijo do Luan.
-Tá bom. Te amo.
-Também te amo!
Recebi mais outro beijo dele e finalmente sai do hospital. Olhei as horas e finalmente dei a partida seguindo a minha loja.
Fiquei fazendo hora até finalmente os rapazes chegarem, deixei eles colocar as caixas empilhadas dentro da loja. Agradeci quando eles terminaram, dei gorjeta a eles e eles seguiram depois de agradecer.  Não sei se foi loucura minha mas percebi um senhor do outro lado da rua encarando, afirmei a vista tentando imaginar quem seria, se eu conhecia mas não consegui lembrar.
Deixei aquilo pra lá e voltei a organizar as minhas coisas, peguei a minha bolsa e o cadeado pra trancar a loja. Desci a porta e senti alguém me observar, passei o olhar onde aquele senhor estava e ele não estava mais. Acabei de trancar e andei até o carro. Quando percebi senti meu braço ser apertado e encarei o tal senhor que estava do outro lado da rua.


Hellouuuuuu Quem será hein? hahahahhahahaha

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Capitulo 115

-O que aconteceu? - Perguntei vendo seus olhos se encherem de lagrima, o puxei ´pra um canto reservado vendo a Bruna se aproximar também preocupada.
-Minha mãe ligou, disse que meu pai foi parar no hospital com dores no coração ! - Ele passou as mãos no rosto secando as lagrimas.
-E agora? -Bruna se mantinha controlada mas percebia a sua tristeza.
-Ele está fazendo os exames, mas precisa de alguém lá, eu vou pra lá! Minha mãe não tem condições de ficar lá com ele.
-Eu também quero ir! -Bruna se pôs.
-Amanha você vai visitar, Bru! - Luan abraçou a irmã.
-Tudo bem, mas se acontecer alguma coisa me liga, quero saber de tudo!
-Tá bom! - Ele deu um beijo na testa dela. - Vem Bia! - Ele disse segurando na minha mão me puxando pra perto dele. - Eu vou deixar vocês em casa e vou pra clinica.
Eu fiquei quieta, não era a hora de falar. Me despedi das meninas sem contar o que aconteceu, disse que teve um em previsto e tínhamos que ir. Luan fez o mesmo com os amigos e a Bruna junto com o Breno também. As crianças não queriam ir tão cedo mas depois de muita insistência fomos.
-Deixa que eu dirijo! - Eu falei depois da segunda tentativa de ligar o carro.
-Você não gosta de dirigir a noite!
-Mas agora não é questão de gostar ou não, você tá nervoso. Ele bufou saindo do carro e dando a volta, eu apenas pulei o banco pro motorista. - Liga pra Laura e diz pra ela descer que eu preciso que ela cuide das crianças? - pedi ligando o carro.
-Bia, você fica em casa, o que você vai fazer lá?
-Não sei se você esqueceu mas você é famoso e infelizmente existe pessoas que não ligam pra dor das pessoas, e você sozinho não vai prestar! - avisei.
-Vou estar com o Carlos, fica tranquila! - ele garantiu.
-Vamos ter que brigar pra eu ter que ir te fazer companhia? Poxa! - ouvir ele suspirar profundamente era a resposta de eu ter vencido. Ele ligou pra minha irmã e ela só pediu carona ja que eu estava na rua. Passei no apartamento dela e ela entrou fazendo as crianças se animarem, eles gostavam dela e ela era a tia que ganhava as coisas.
Ao chegarmos coloquei as crianças pra deitarem e aconselhei varias vezes a Laura, por mais que ela tenha cuidado dos dois era sempre bom reforçar.
Desci e o Luan estava no mesmo lugar que eu o deixei, sentado no sofá da sala com um olhar longe.
-Vamos? - coloquei a mão no ombro dele.
-Vamos! - Ele levantou, saímos e trancamos a casa. Entramos no carro e eu fui dirigindo até a clinica que o Luan tinha me indicado a ir.
Não demorou muito eu chegar, por sorte a clinica estava vazia e não nos preocupamos, Carlos já estava a nossa espera, Luan deveria ter ligado pra ele avisando pra ele vir. Cumprimentei ele e seguimos pra recepção.
-Boa noite, eu gostaria de saber sobre o estado do paciente Amarildo Aparecido de Santana? - Eu disse.
-A senhora é o que dele?
-Eu sou a nora dele e o filho dele está ali! - Apontei pro Luan que logo vinha na minha direção.
-Ah ok. Ele está com a esposa dele, no quarto 507, no decimo andar!
-Obrigado! - Luan agradeceu colocando o braço no meu ombro e me fazendo seguir com ele pro elevador. Subimos e procuramos pelo quarto indicado. Batemos de leve na porta e o Luan adentrou antes de mim.

Narração do Luan.

Ao entrar a primeira coisa que eu vi foi a cama vazia.
-Meu filho! - Minha mãe estava sentada no sofá pequeno ali, ela ao me ver se levantou e eu abracei o corpo dela, deixei que ela chorasse. A todo momento ela me perguntava porque de isso ter acontecido.
-Calma mãe, respira! -Pedia baixinho. - Onde ele tá?
-Até agora não saiu dos exames, já faz mais de duas horas! - ela disse angustiante.
-Eu vou ver o que aconteceu! - Avisei indicando que ela se sentasse junto com a Bia. Sai a procura de um medico e acabei achando uma enfermeira.
-Moça, você pode me ajudar?
-Ah clar... Nossa, Luan Santana?
-Sim sou eu mas agora não vem ao acaso, eu queria saber do meu pai que é um paciente, minha mãe veio com ele e ela disse que ele foi fazer os exames tem mais de duas horas! Queria saber se ele está bem!
-Ah tudo bem. Qual o nome dele completo?
-Amarildo Aparecido de Santana.
-Vou checar pra você, enquanto isso aguarde do quarto eu vou já saber e venho dizer.
Concordei e fui pro quarto, Bia acalmava a minha mãe.
-E o que aconteceu?
-Pedi pra uma enfermeira verificar pra mim.
Fiquei ouvindo a minha mãe dizer o que levou a ele vir aqui.
-Já estávamos indo deitar, quando ele disse que sentiu uma falta de ar grande, ele já estava assim uns dias atrás, ele me prometeu que ia ver o medico mas hoje aconteceu mais forte e liguei pro pronto socorro que chegou a tempo, coitado já dizia que ia morrer. Mas eu não quero que ele morra, eu não conseguiria viver sem ele! - Ela começou a chorar.
-E ele não vai mãe, não agora! Vamos fazer de tudo! -Abracei ela. A enfermeira abriu a porta empurrando o meu pai na cadeira de rodas.
-Amarildo! - Minha mãe disse ao vê-lo.
-O que aconteceu?
-Eu já estou bem. A falta de ar já passou! - Meu pai dizia.
-Mas tem um motivo disso tudo.
-E deve ter. O medico que está acompanhando está esperando os exames ficarem prontos. Sem eles não podemos diagnosticar.
-Tudo bem, quando que sai esses exames?
-Duram no máximo 12 horas, o Paciente deve descansar e só é liberado uma pessoa pra acompanha-lo.
-Tudo bem, mãe vai pra casa com a Bia, eu fico com ele.
-Luan você também não tem que ficar aqui, eu vou passar a noite dormindo e só depois o medico vai dá o resultado.
-Pai, nem tenta me impedir, eu vou ficar aqui! - falei duro.
Meu pai bufou contrariado. Minha mãe não teve jeito, eu e a Bianca insistia que ela tinha que ir pra casa descansar.
Deixei a minha mãe se despedindo do meu pai enquanto ficava no corredor com a Bianca.
-Você vai ficar bem?
-Vou, você sabe que eu sou acostumado a ficar acordado durante a madrugada! - Fiz carinho nela.
-Não no hospital né! -
-Mas é meu pai, eu vou ficar bem. Vai pra casa, leva a minha mãe pra lá, ela é igual criança, se não insistir ela teima.
-Vou tentar! - Ela sorriu de lado. - Fica bem tá? Quer alguma coisa pra trazer mais tarde?
-Uma muda de roupa pra mim e pro meu pai. E eu vou ficar bem sim, senhora preocupada.
-Quer que eu fique com você no telefone? A hora voa quando falamos no telefone - ela sorriu meiga.
-Quero que você vá dormir, isso que eu quero! Agora vou apressar a minha mãe, ou então ela vai querer ficar aqui! - rimos. Entrei e apressei ela que acabou indo pra casa com a minha mulher. Alguns minutos mais tarde Bia mandou mensagem avisando que já tinha chego em casa e com a minha mãe. Conversamos por breves minutos não queria que ela ficasse acordada, amanha as crianças precisariam dela enquanto eu descansava.


Capitulo pequeno mas em breve vou me organizar pra voltar a postar sempre, ok?

domingo, 5 de junho de 2016

Capitulo 114

Dormi o restinho da madrugada toda, Bia tinha o dom de me fazer relaxar só com a sua presença. Quando acordei, escutei uma discussão sem fim e lembrei da Bianca, Bianca discutia com quem? Levantei colocando uma cueca e a blusa, demorando mais pra encontrar uma bermuda e vestindo-a em seguida. Abri a porta e vi a babá sair do quarto descabelada e com as malas com as roupas caindo.
-E não volte mais aqui! - Bianca saiu do quarto.
-Luan, sua mulher é louca! - Ela falou se aproximando.
-Sai de perto de mim. O que ela te fez foi pouco! - falei serio
-Vocês são loucos. Vou processar vocês!
-Tchau querida! - Bianca disse se aproximando. A garota saiu as pressas. Quando ela finalmente entrou no elevador e desceu comecei a rir.
-O que aconteceu? - Ri
-Deixa eu pegar as crianças! Devem estão assustadas.
-Elas viram isso tudo? Meu Deus, louca! - Falei assustado. Entrei no quarto das crianças e peguei os dois no colo, Isabel parecia não ter ligado, já o Ryan tinha um olhar curioso.
Levei os dois pro meu quarto e a Bianca pegou as coisas delas.
-Ela foi embora? - Isabel perguntou.
-Foi!
-Ela disse que ia tomar você da mamãe! - Isabel disse raivosa.
-Ninguém vai tomar eu dá sua mãe!
-Ela disse que era pro Ry chamar ela de mãe!
-É ela disse que eu tinha que chamar ela de mãe. Ai eu disse que só a mamãe Bia e a ota! - falou totalmente inocente.
-A outra mamãe se chama Aline meu amor! - Bia se sentou do lado deles na cama. Eu queria apagar da memoria dele o fato dele ter a Aline como mãe, mas a Bianca insistia em deixar ele sabendo que ele tinha a primeira mãe.
-Me conta o que aconteceu. - pedi a Bianca que respirou fundo antes de contar.
-Eu acordei cedo pra dá café da manha para as crianças, pedi pro serviço de quarto passar lá no quarto deles. Antes deles chegarem fui lá pra ver se eles já tinham acordados. A Gisele estava acordada e as crianças de castigo e eu questionei as crianças e elas me falaram que ela tinha mandado chamarem ela de mãe, pois eu tinha ido embora. Acredita? As crianças estavam triste e quietas lá desde cedo, coloquei as crianças pra tomarem banho e questionei a ela, ela disse que estava brincando e me perguntou de você. Falei que estávamos brigados e que logo íamos pra casa, senti a felicidade dela mas fiquei na minha, terminei de arrumar as crianças e o café da manha delas chegou, eu deixei eles comendo e fui conversar com ela, até ai eu estava me segurando, contei o que ela queria ouvir, disse a ela que não confiava mais em você e que eu ia me separar mas antes ia demitir ela, ai ela começou a gritar igual uma louca, dizendo que você ia assumir ela, essa garota é louca né? - Bianca disse como se não acreditasse no que a garota disse pra ela, eu por outro lado comecei a rir desesperadamente e as crianças não entendiam do que eu ria, riam comigo. -E o resto você sabe, acabei com ela! - falou enraivada.
-Essa garota é doente né?
-Temos que rezar muito, tem tanta gente querendo ver o nosso mal! -Bia se deitou parecia chateada.
Eu acabei ficando mal também mas não deu tempo de conversar serio com ela, Carla mandou mensagem dizendo que íamos sair dali uma hora.
Arrumamos as nossas malas junto com as das crianças saímos.
-Ué cadê a babá? -Carla perguntou.
-Foi demitida, quer ir também? -Bia passou na frente falando.
-Ih credo! Ninguém te aguenta mesmo! - Carla provocou.
-Ai meu Deus. O que eu fiz pra merecer isso? - perguntei olhando pro céu, como se fosse cair a resposta nas minhas mãos.
Entramos na van e seguimos pro aeroporto indo direto pra ES.


...
-Finalmente casa! - disse entrando com as malas nas mãos, as crianças entraram alegando adorar a minha vida de cantor, eles adoraram me ver sobrevoando o publico e cheguei até falar pra plateia que meus dois bebês estavam ali, nem preciso dizer que todos foram a loucura. Bia estava esgotada tadinha, teve que cuidar das crianças, o que me fez pensar se era a hora certa de ter mais um filho, Bia era nova pra ter duas crianças e uma terceira seria pedir demais, mas pensando em mim, eu gostava de cuidar, brincar, amar os meus filhos e eu queria mais um.
-Finalmente! - Bia repetiu se jogando no sofá.
Deixei as malas na lavanderia e então subimos pro quarto, as crianças tinham dormido a noite inteira do contrario, eu e a Bia não dormimos nada.
-Liga pra Bruna, diz a ela que estamos cansados e se ela pode cuidar das crianças! - Bia disse se despindo.
-Tá! - falei pegando o celular e discando o numero dela.
-Oi Pi! - Ela atendeu animada.
-E ai Piroca, tá fazendo o que de bom hoje?
-Nada, por que? - Perguntou desconfiada.
-Queria um favorzão seu!
-Iih, qual?
-Cuidar dos seus sobrinhos, eles dormiram a viagem toda mas nem eu nem a Bianca temos energia pra cuidar deles
-Ai o que eu não faço por vocês, viu! Mamãe está vindo pra cá, vou ligar pra ela passar ai e pegar os meus sobrinhos, então trate de mandar roupa de piscina pra eles que eu já planejei o nosso dia! - Ela me salvava e muito.
-Nossa, obrigado mesmo! Amanha eu compro a sua passagem pra Orlando! - ela riu.
-To esperando essa viagem desde os meus 16, Luan!
-Um dia eu dou pra Clarinha!
-Ai vi vantagem! Podemos planejar quando ela fizer 15 anos, ai leva a Isa e o Ry!
-Ah me poupa, sou rico mas não me leva a falência dona Bruna! - Ela riu outra vez
-Tá bom, tchau. Vê se não esquece de mandar roupa para as crianças.
-Tá bom dona falência, beijos.
-Beijos! - Desliguei e avisei as crianças que ia ter festinha na piscina na casa da tia, nem precisei animar eles. Arrumei uma mochila para os dois e deixei esperando na sala enquanto assistiam desenho, fiz um lanche pra mim enquanto eu comia pensava no arranjo que eu tinha mandado pro Dudu e eu precisava de uma musica nova.
Bateram na porta e eu ja sabia que era minha mãe, abri e recebi o melhor abraço do mundo.
-Tá tudo bem meu filho?
-Tá tudo ótimo e a senhora?
-Estou bem graças a Deus. Eu vi o programa sexta, foi perfeito.
-Foi né? Bia foi comigo.
-É eu vi vocês comemorando. - Sorri de lado, imaginando a cena.- E as crianças, estão animadas? - Minha mãe ganhou abraços dos netos que esqueceram da TV.
-Bel vamos dá um beijo na mamãe, porque já vamos! -Ryan lembrou, as crianças subiram pra dá o beijo na mãe e então logo desceram, me deram um beijo e apressou a minha mãe que não teve jeito a não ser se despedir.
Entrei em casa desliguei a TV e respirei um ar silencioso. Era difícil ver essa casa nesse silencio. Terminei meu lanche e fiz um pra Bianca. Subi e entreguei o prato e o copo com suco. Entrei no banheiro pra tomar um banho, assim eu relaxaria como eu merecia.


...
Quinta feira, aniversario dos filhos do Dudu.

-Borá mulher, é festa de criança, daqui a pouco não tem nem mais bolo! - reclamei.
-Você é um exagerado, Luan! - Ela disse descendo. 
-E você é atrasada! - Bufei.
-Leva o meu celular porque eu to sem bolsa! - Revirei os olhos colocando o celular no bolso lateral da calça.
-Folgada! - reclamei.
As crianças saíram do sofá levando com eles os presentes que Bianca comprou. Destravei o carro e entramos.
Fomos num clima bom pra festa, nunca imaginei me sentir assim em família. Se uns 6 anos atrás me contassem que eu estava com essa estrutura familiar eu ia negar dizendo que tinham trocado de Luan.
Quando finalmente chegamos, fomos recepcionados por Eloisa e Dudu que agradeceram a nossa vinda. As crianças já tinham sumido deixando os presentes na caixa de presentes.
Eloisa nos levou até a mesa que reservou e ficou papeando com a Bianca. Deixei as duas a vontade e fui pegar uma bebida, até encontrar alguns amigos meus, conversamos bastante, mas logo dei a desculpa de pegar algo pra beber. Passei na parte reservada para as crianças e lá estavam os dois se divertindo como nunca, pareciam que nunca tinham visto brinquedos. Voltei pra Bianca que agora estava sozinha.
-Onde você estava? - Perguntou.
-Fui pegar algo pra beber mas ai acabei parando pra conversar. - Beijei seu rosto.
-Nossa me deixou sozinha! - bufou se afastando de mim.
-Não deixei! Você estava com a Eloisa, não quis te atrapalhar. - dei de ombro.
-Ela logo saiu, tinha que ficar lá com o Dudu!
-Então desculpa! - Dei um selinho nela rápido.
Curtimos bastante a festa, como eu imaginava o tempo passou rápido e já estávamos na ora de cantar o parabéns, os moleques faziam 11 anos uma diferença enorme para os meus filhos. Bianca e Eloisa me enchiam dizendo que a Isabel minha princesinha de 5 anos ia namorar um dos dois. Eu só rezava querendo que ela se interessasse por um deles quando ela tivesse uns 30 anos.
-Com quem será, com quem será, com quem será que os gêmeos vão casar! Vai depender, vai depender, vai depender se a Isabel e a Maria Clara vão querer... - E assim eu fechei a minha cara como os gêmeos fizeram, sabia que eles não gostaram nada dessa brincadeira, na verdade ninguém gostava.
Dudu e a Eloisa cortaram o primeiro pedaço e depois os garçons fizeram o resto e distribuíram para comermos. Dudu finalmente teve tempo e juntamos eu e ele pra falarmos do meu novo projeto.

Narração da Bianca.

Luan sobrou no meio das mulheradas na mesa, começamos a falar sobre o casamento do ano, Bruna estava planejando casar e seria no final do ano, o assunto que não acabava mais.
-E você, Bia. Quando casa?
-Ah eu to de boa, já sou quase casada com o Luan e estamos bem.
-Mas não vai querer uma cerimonia? Algo que marcasse pra vocês?
-Quem sabe mais pra frente! - sorri de lado já imaginando o trabalho que eu teria pra organizar tanta coisa.
-Filho mais pra frente, oficializar o casamento mais pra frente, tudo mais pra frente.
-Tá bom assim, nós quatro! - sorri de lado. - Duas crianças pequenas dão muito trabalho - ri
-Eu que digo que dão trabalho, ainda mais dois meninos! - Eloisa disse com a voz de cansada.
-Né amiga! - rimos. -Luan tá vindo! -Elo avisou olhando por cima do meu ombro, me virei e encarei a sua expressão.
-O que aconteceu? - Levantei da cadeira preocupada.
-Meu pai!

Vixxxx



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Capitulo 113

Narração da Bianca.

Queria que pelo menos a noite terminasse bem, por algumas briguinhas no decorrer da noite, não foi tão especial quanto eu queria. Discuti com a secretaria do meu marido e estava chateada por Luan ainda defender ela.
Aproveitei que as crianças já dormiam e fui ao banheiro, estava apertada e no camarim nao tinha banheiro disponível, então preferi vir até o hotel apertada. Arrumei a maquiagem e sai trancando a porta do quarto. ouvi sussurros pelo corredor e deduzi que era o quarto das crianças e da babá, e a voz era de alguém que eu conhecia e muito, Luan. A porta estava encostada e eu apenas empurrei vendo o Luan "prender" a Gisele. Eu fiquei encarando os dois.
-O que tá acontecendo aqui?
-Dona Bianca! - Gisele disse assustada e instantaneamente empurrou o Luan.
-Bianca essa garota é louca! Ela estava me agarrando! - Luan veio pra perto de mim. 
-Eu não to acreditando que eu to vendo uma coisa dessas! - falei nervosa.
-Bia pelo amor de Deus, não vai acreditar nessa garota. Vamos conversar! -Luan falava nervoso.
-Dona Bianca, ele me agarrou! Desde o aeroporto estava me olhando! E agora que ele teve oportunidade me agarrou! - A garota falava desesperada.

Narração do Luan.

Não estava acreditando que eu cai nessa da babá. Quando escutamos o barulho da Bianca vindo do corredor, Gisele, a babá virou ficando contra parede e me puxou pra ela. Foi no momento que a Bianca abriu a porta e nos encontrou ali, mais que PORRA!
A garota se fez de vitima, como se eu fosse o aproveitador. E pra piorar, Bianca parecia estar acreditando no jogo que a babá planejava.
-Sai daqui, Luan! Agora! - Bianca falou firme, eu não tinha nem como reclamar, devia ter aberto o jogo antes dessa garota tramar tudo.
-Eu... - Antes de sair tentei falar mas foi impossível.
-Sai! - Bianca falou mais alto, fazendo-me preocupar com as crianças que dormiam. 
-Bia, a culpa não foi minha! - ouvi ainda que babá dizer pra Bianca.
Tentei entrar mais a porta estava trancada, Bianca deveria estar com o cartão, então me sentei no chão a sua espera.
-Tá fazendo o que no chão? - Encarei ela.
-Esperando por você!
-Entra! - Ela passou o cartão, levantei e entrei.
-Bia, me ouve!
-Vou te dá um minuto pra falar! - Ela cruzou os braços depois de fechar a porta atrás de si.
-Desde o aeroporto lá de São Paulo, ela começou a me encarar, no começo eu não liguei, nunca nos vimos, mas ela me encarava muito! Aquilo me incomodava. Deixei quieto mas quando a gente entrou na van e você sentou longe de mim, ela se aproveitou e colocou a mão na minha coxa, se aproximou de mim indevidamente, eu odiei isso. Estava pronto pra demitir ela, mas não podia fazer isso hoje. E naquele momento que você entrou ela veio pra cima de mim, você viu como ela estava vestida, a culpa não foi minha e...
-Tá tá! Ela te seduziu e você caiu na dela.
-Não. Não foi isso. Eu pedi pra ela se afastar, fui totalmente fiel a você, e nenhum momento deixei de pensar em você e apenas me arrependo de não ter cortado ela quando ela se sentou do meu lado encostando em mim.
-Hoje não é o melhor dia! - Ela bufou.
-Deveria ser o melhor, mas só estamos brigando! - Bufei sentando derrotado.
-Você deveria ser feio né. Poxa todas te querem! - Ela se sentou do meu lado. Eu acabei soltando um riso baixo. - Não ri! Isso é serio! - Ela Bufou se deitando. - É fãs, que eu aceito em partes. Babá. Secretaria... - ergui a sobrancelha.
-A Carla não é afim de mim! - falei assustado.
-Só você não vê isso! - Jogou chutou os saltos tirando-os do pé.
-E só você vê isso! - Ri desacreditado - Não vamos pra balada mais?
-Perdi a vontade. Vou dormir! - Ela levantou abrindo o vestido.
-Se não estivéssemos tão vulneráveis em brigar, eu até insistiria pra gente ir, mas é capaz de arrumarmos mais brigas na boate! - falei sem animo.
-A gente deveria ir, já brigamos muito por hoje! Que tal? - Ela se virou me olhando.
-Você quem sabe. Me perdoou?
-Deveria te perdoar por algo? - Ela me encarou chegando perto de mim.
-Eu...
-Então, não deveria. - Ela sorriu de lado se sentando no meu colo.
-Obrigado! - falei com sinceridade. Coloquei o cabelo dela atrás da orelha.
-Temos que confiar um no outro, não acha? Ja passamos por tanta coisa que quando o outro fala a verdade devemos saber. - Ela falou carinhosa.
-Obrigado! - Beijei sua boca.
-Agora o senhor deveria demitir a Carla, só por precaução! - Ela falou como não queria nada, alinhando minha roupa.
-Ah para Bianca! Você nem demitiu aquela louca da babá! -Bufei.
-Quem disse? Quando chegarmos na segunda ela vai ser demitida por justa causa!
-Ótimo! - Respirei aliviado. - Que tal irmos pra balada e aproveitar que a babá está ai?
-Melhor ficarmos!
-Por que?
-Ela vai ficar com raiva depois, pode machucar nossos filhos!
-Ai Bia, ela também não é louca!
-Vai saber! - falou pensativa. - Melhor ficarmos. E a gente faz a nossa festinha! - Ela me empurrou me deitando, acabei rindo. - Você deveria usar gravata, sabia? Eu acho você extremamente sexy de gravata! - Ela partiu pra cima de mim, a única coisa que eu fiz foi segurar ela pela cintura achando a melhor coisa do mundo ter ela pra mim. Acabei de tirar seu vestido deixando ela apenas de lingerie, ela também desabotoou minha camisa tirando em seguida, voltamos a nos beijar, segurei sua nuca aproximando mais nossos corpos.
Desci minha mão ate seu seio e o apertei por cima do sutiã, como ele era tomara que caia, desci ele até a barriga e liberei os seus seios para mim. Puxei seu corpo pra cima deixando os seios na altura da minha boca, dei total atenção pra eles, eu amava eles, eram perfeitamente lindos, cabiam na minha boca e fazia conjunto com seu corpo que também era perfeito. Não perdi tempo em subir mais seu corpo de deixar sua intimidade coberta pelo fino tecido na altura da minha cabeça.
-Delicia! - falei ao colocar a sua calcinha pro lado.
-Safado! - Ela me acusou rindo.
-Você gosta! - disse penetrando um dedo nela.
-Aah eu adoro! Gemeu em resposta
Não respondi mais, agora seu clitóris ocupava a minha boca e eu a chupava ouvindo seus gemidos, sabia como deixar ela louca, sabia onde tocar no seu ponto fraco. Aos poucos ela rebolava na minha cara implorando por mais e dizendo o quanto estava gostando. Eu por outro lado também adorava ouvir seus gemidos escapando sem ao menos perceber. Quando eu percebi que ela gozava, penetrei dois dedos nela e foi a deixa, ela gozou falando o meu nome.
-Assim eu não aguento! - Ela me deu um tapinha, sua voz era ofegante.
-Agora é a minha vez! - falei próximo a ela, ela apenas pra me provocar passou a língua no meu queixo e desceu sorrindo.
Ela arranhou minha barriga e desabotoou a calça me ajudando a tirar, seus olhos encarou os meus olhos e foi descendo, aquilo fez com que o meu pênis desse mais sinal de vida. Ele estava ja duro e só foi ela tirar ele pra fora que a vontade de tê-la quicando pra mim era maior do que um boquete que ela poderia fazer.
-Vem cá logo! - Puxei, mas foi em vão. ela beijou a cabeça do meu pênis e foi descendo da mesma forma, subiu passando a linguinha descendo e subindo da mesma forma. O abocanhou e eu gemi mordendo o lábio, com tamanha imensa de agarra-la e fode-la, tanto a sua boca, quanto sua vagina.
-Bianca, não faz assim! - Apertei os olhos sentindo ela chupar as minhas bolas, lugar extremamente sensível ao toque.
-Gosta assim? - Ela subiu com a ponta da língua.
-Por favor, não me tortura! Mama logo! - Gruni.
-Como você quer? - Ela disse provocativa.
-Que você engula o meu pau todinho! - Falei com a forma mais descarada possível.  Ela me devolveu um sorriso descarado e fez o que eu pedi, o engoliu com maestria e volúpia.
-Bia, hm. Eu... vou gozar! - avisei sentindo o espasmos do prazer que ela me proporcionava com a boca.
-Quer gozar é? - Ela disse passando meu pau no seu queixo.
-Quero! Mas vem cá! - Puxei ela fazendo ela deitar, entrei dentro da sua vagina quente e molhada e penetrei diversas vezes ouvindo seu gemido alto, qualquer pessoa que passasse no corredor ouviria nossa festa particular. Só nossa.
Erámos dois maníacos por sexo, nenhum de nós cansava por isso, a vontade que eu tinha dela nunca acabaria, e pelo que eu sentia dela, o prazer que ela tinha de me ter era maior que tudo. Coloquei ela deitada de bruços e me encaixei nela por trás, nessa posição sentia ela mais apertada do que o normal, eu já me sentia cansado e eu já tinha perdido quantas vezes a Bianca avisar que gozou, a minha vez estava chegando, então aumentei os movimentos e senti que ela gostou.
Senti que enchi ela com a minha goza, sai aos poucos dela, tentando controlar a respiração. Vi sua intimidade pingando, além dela estar vermelhinha pelo excesso de atrito dos nossos corpos. Ela se virou de frente e o restinho da goza desceu por suas pernas. A beijei e fomos tomar um banho completamente inocente, fora as provocações que eu não tive como evitar.


Eita hotzão na área hahahahaha