domingo, 31 de julho de 2016

Capitulo 133

Narração do Luan.

Demorou bastante pra eu pegar no sono e quando a Bianca entrou no quarto eu despertei, ela foi ao banheiro e logo voltou entrando de baixo do edredom, abracei ela por trás e ela virou-se para mim.
-Ei ai, resolveu tudo? - Perguntei baixo.
-A maioria sim. Se Deus quiser ela resolve o resto amanha!
-Que bom, meu anjo!
-Eu só queria saber como você achou ela! - Bia dizia meio pensativa.
-Ela não te disse?
-Não perguntei.
Eu frequentava o bar que ela trabalhava, eu não fazia ideia que ela era a sua irmã e hoje eu passei lá e encontrei com ela do jeito que você a viu. Perguntei o que tinha acontecido e ela me contou que você era irmã dela logo saquei que era a sua irmã mais nova. - Dei de ombro.
-Meu pai judiou demais dela! Torturou muito ela! - Bia me abraçou forte soluçando.
-Vamos proteger ela! Ela vai ficar muito bem aqui. Agora relaxa e tenta dormir. Essa noite foi um pouco cheia pra você meu amor! - Beijei seu rosto e por fim sua boca.
-Obrigada por estar aqui comigo! - Ela se aconchegou afim de dormir. Também me aconcheguei e não sei o certo quem dormiu primeiro.
Acordei e já passava do horário do almoço, Bia entrava no closet e saía as pressas.
-Bom dia! - Fiz ela parar e veio até a mim.
-Boa tarde né! - Sorriu lindamente.
-Que animação é essa? - ri.
-Passei a manha toda planejando um passeio de irmãs, contei pra Laura sobre a nossa irmã e ela já tá chegando de viagem. Ela quase não acreditou! - Bia falava entusiasmada.
-Que legal. Vai ser bom vocês se conhecerem melhor.
-Estava pensando em deixar ela trabalhar na loja, ela ganha um salario, tem a vida dela. Acho que ela precisa disso! - Ela falou respirando fundo.
-Você que sabe! Ela precisa de uma chance! - Sorri segurando em sua mão e beijando a mesma.
-Você deveria acordar!
-Mais? - Segurando a sua mão coloquei sobre a cueca. Ela riu e se levantou. - Você judia de mim! Isso é injusto. - Bufei inconformado.
-As crianças estão ai, tiveram aula só na parte da manha!
-E amanha eu vou voltar a trabalhar! E você vai continuar a judiar de mim! - Revirei os olhos.
-Relaxa Luanzinho! - Ela piscou indo até o closet e voltando com uma muda de roupa. - Vou tomar banho! - Ela avisou tirando a roupa na minha frente.
-Bianca eu não sou moleque, se você continuar tirando essa roupa aqui, na minha frente vou ser obrigado a ter foder como você nunca me viu te fodendo! Então se você quer continuar com essa porra de greve vai tirar sua roupa longe de mim! - Falei serio e autoritário. Ela pouco se importou, continuou se despindo, quando ela viu que eu ia levantar, ela correu pro banheiro, corri também mas foi tarde demais, ela tinha trancado a porta.
-Tu vai se arrepender! - Gritei. Me vesti vendo que ela só sairia dali depois de tomada banho, essa garota me paga.
Desci depois de vestido e encontrei com as crianças e a Julia na piscina, até que ela era gostosinha, mas isso era um pensamento de homem, não confundam. Eu agora era homem de assumir que outras mulheres eram gostosa mas que nenhuma pudesse suprir a confidencialidade que eu tinha com a Bianca.
Cida me serviu dizendo o quanto a Julia era educada e as crianças adoraram ela, fiquei feliz.
Logo que eu terminei de almoçar, Bia desceu ficou comigo na cozinha enquanto conversávamos conversa a fora com a Cida.
Meu celular começou a tocar e eu fui atender.
-Alô?
-Cadê você moleque?
-Quem te deu meu numero? - Perguntei já sabendo de quem se tratava.
-Não interessa! Cadê meu dinheiro?
-Me encontra na porta do meu condomínio. Espero que seja a ultima vez que você veja ele! - Desliguei o telefone e logo tirei o chip pegando um no meu quarto, sempre andava prevenido, o tempo todo eu trocava de numero. Aproveitei que estava no quarto e peguei o dinheiro que eu guardava dentro de um cofre que eu tinha dentro do closet muito bem escondido. Coloquei o dinheiro dentro de uma mochila, eu sabia que estava certo o dinheiro e eu esperava que fosse suficiente pra aquele velho deixasse a minha vida.
-Vai aonde? - Bia me parou e eu suspirei fundo afim de não dizer a ela o que eu ia fazer.
-Vou da uma saidinha, já volto.
-Onde?
-Vou entregar o dinheiro ao seu pai! - Ergui a mochila no meu braço.
-Eu vou com você!
-Não! Não vai. Você vai ficar aqui e não vai deixar ninguém perceber minha ausência.
-Lu... Eu não quero você sozinho! - Ela disse manhosa e me abraçou.
-Eu vou e volto rápido. Fica tranquila tá? - Beijei sua testa
-Te amo tá? - Ela beijou minha boca, um beijo intenso.
-Também te amo meu neném! - Sorrimos cumplices. Agarrei a mochila e fui pra garagem, com o controle dentro do meu carro, abri o portão e sai fechando o mesmo em seguida. Não dirigi muito rápido, não tinha pressa.

Narração da Bianca.

Luan tinha ido ao encontro do meu pai e o meu coração vacilava com as batidas frenéticas, eu não queria que ele fosse sozinho, já estava se metendo demais na vida que eu deixei pra trás.
-Bia! - Julia me chamava e eu acordei dos meus pensamentos.
-Oi?
-Seu celular tá tocando! - Ela me avisou e meu coração errou o batidas.


Hmmm o que será hein?

sábado, 30 de julho de 2016

Capitulo 132

-Ei menina, para ai! - Pedi vendo ela continuar a andar depois de ter se certificado que era eu.
-O que você quer?
-Quer uma carona?
-Não precisa! - Ela voltou a andar.
-Anda logo, não to com paciência pra isso!
-E eu não to com paciência com ninguém! - Ela se virou e eu pude ver algumas marcas no seu rosto, pura violência.
-Entra! - Falei mais serio destravando a porta, ela deixou cair os ombros e caminhou até o outro lado da porta, entrou mas manteve seus olhos longe dos meus.
-Qual o endereço da sua casa?
-Vai pro bar, lá é a minha casa!
Eu me mantive em silencio até chegar, estava confuso, o que levou a ela ter aquelas marcas no rosto e no corpo?
-Obrigada! - Ela disse ao eu estacionar o carro e ter saído do mesmo.
-Hey! Eu quero falar com você! - Sai do carro.
-Você não tem nada pra falar comigo!
-Tenho sim! Sei que eu não sou nada seu mas fiquei preocupado, o que aconteceu?
Ela pareceu sem jeito e olhou para os dois lados, suspirando.
-Entra comigo pelos fundos!
Concordei travando o carro e segui ela, ela entrou num beco e abriu porta que dava acesso aos fundos do bar que ela trabalhava. Já lá dentro seguimos um corredor iluminado e ela abriu a ultima porta da direita.
Entramos num quarto acho que era dela.
-Vai me contar o que aconteceu?
-Luan você não precisa saber dessas coisas!
-Se eu to aqui é porque eu me preocupo com você, não acha que eu poderia ter ignorado você e ter deixado passar?
-O que a sua mulher vai pensar se soubesse que você esteve com a irmã mais nova dela que apanhou dos traficantes porque o pai estava devendo?
Aquela informação caiu do céu me atingindo em cheio, fiquei sem reação no começo tentando dizer alguma coisa, ela então era a irmã mais nova da Bianca que foi vendida pra pagar dividas daquele velho.
-Julia?
-Sim - Ela abaixou a cabeça.
-O que aqueles caras te fizeram? - Me aproximei dela vendo seu rosto mais de perto.
-Eles me bateram, não tá vendo? Transaram comigo. Foram muitos! - Seu olhar era vazio e uma lagrima desceu do seu rosto. - eles falaram que era só uma parte do que ele devia, que eles iriam voltar e acabar com as dividas!
-Eu disse a eles que eu ia pagar em dinheiro pra eles, eu já tenho tudo na minha casa!
-E você acha que eles iam sair assim? Sem ferir nenhum sentimento? Eu tenho nojo de ter nascido, nojo do meu pai, tenho nojo pelas minhas irmãs terem me largado com aquele verme! - Ela jogava toda a raiva pra fora em forma de palavras. - Ele assistiu tudo, e ainda riu! - ela fechou os olhos
-Julia, me ouve. Suas irmãs não tiveram como te levar junto. Bia lamenta demais a partida dela e não ter conseguido te levar, ela te ama muito, sempre torci pra vocês ficarem juntas outra vez, mas era praticamente impossível!
-Eu sei! Mas toda vez que eu lembro que eu não tenho ninguém do meu lado eu culpo todos e até a mim! - Ela se sentou na cama chorando.
-Vem cá! - Me sentei do lado dela a puxei pra mim e deixei que ela chorasse tudo que ela tinha que chorar, ela molhou bastante a minha blusa, mas eu não me importei. - Respira fundo! Sua irmã te ama, ela quer te rever, como você ficou uma moça linda!
-Eu não to linda! To horrorosa! - Ela se afastou.
-Vamos lá pra casa, ela te ajuda com os curativos, você pode levar uma outra vida, deixar o bar.
-Não! O dono desse bar foi o melhor pra mim! Ele me tirou dos bandidos e morreu por mim! - Fiquei olhando ela falar aquilo me assustou. - Ele morreu me salvando! - Os olhos dela marejou. - E eu fui fraca! - Ela soluçou escondendo o rosto nas mãos.
-Você pode ficar com o bar, mas você não acha que ter um emprego de respeito não te fará diferente? - Deixei a pergunta no ar mesmo sabendo que a decisão não era precisa ser agora.
-Eu não sei se devo deixar isso aqui!
-Não precisa pensar agora. Vamos lá pra casa, você dorme, pensa no que fazer e quem sabe você toma uma decisão certa pra sua vida? - Ela pareceu concordar. - Arruma suas coisas ai e vamos! Te espero no carro! - Avisei antes de sair, meu pensamento estava a mil. Ao chegar no carro liguei pra Bianca, ela me atendeu logo mas seria.
-Que foi?
-Bia, o assunto é meio delicado mas eu vou falar direto.
-Do que você tá falando, Luan?
-Sua irmã mais nova, eu achei ela!
-Como? Onde? Como você sabe que é ela.
-Eu não sei bem como, é melhor vocês conversarem.
-Onde tá ela? Eu quero ver ela, Luan! - Bia falava desesperada do outro lado da linha.
-Eu vou levar ela pra ai. Arruma o quarto de hospede, ela vai precisar dormir ai!
-Tá, tá! Vem logo! Beijo. - Ela desligou eufórica e eu me permiti sorrir. A Julia logo veio com uma mochila nas costas, ao entrar ela tirou e colocou no colo.
-Bia tá nos esperando! - Ela sorriu pequeno.
-Acho que ela não vai gostar de mim, eu dei em cima no marido dela! - Acabei rindo.
-É só não contar - Pisquei pra ela que riu.
-Que cunhado que a Bianca me arrumou!
-Quem deu em cima de mim foi você! - Rimos.
-Eu não sabia que minha irmã daria tão bem na vida.
-Eu é que dei sorte! - Sorri.
-Nossa que apaixonado. Não quero nunca tá assim! - Ela balançou a cabeça se sentindo assustada e eu ri. O clima foi bom até em casa por mais que tivessem que conversar coisas serias ela tentava descontrair.
Mal estacionei o carro e Bianca já saía da porta de casa, não deu tempo nem da Julia sair do carro direito e elas já estavam se abraçando.
-Vamos entrar! - Pedi pegando a mochila da Julia e enfim entramos. Bianca enchia a irmã de perguntas, estava preocupada com os machucados, percebi a Julia querer contar mas eu percebi que ela queria contar pra ela e mais ninguém.
-Eu vou deitar, qualquer coisa me chamem! - Avisei dando um beijo na cabeça da Julia e um selinho da Bia.

Narração da Bianca.

Depois de uma breve briga com o Luan, ele saiu e eu fiquei me perguntando se eu estava errada. Eu nunca me perguntava pra onde ele ia quando estava brigado comigo, talvez pra dá um pouco de espaço para ele. Depois que ele me ligou e ele disse que tinha encontrado a minha irmã eu quase não acreditei, fiquei num misto de ansiedade e medo dela achar que eu tinha abandonado ela mas não, ela foi completamente compreensiva.

-O que aconteceu? - Perguntei depois de Luan ter subido.
-Nosso pai! Ele fez isso comigo!
-Como Julia? - Falei no desespero.
-Ele tá devendo para os traficantes, Bia. Os traficantes abusaram de mim. Usaram meu corpo, foram muitos! - Ela escondeu o rosto e uma falta de ar me atingiu, uma dor aguda no peito, uma menina não podia nunca passar por essas coisas, era traumático. Abracei seu corpo na forma de tirar toda a sua dor e colocar o amor que eu tanto quis dar a ela.
-Meu corpo dói! - Ela resmungou.
-Desculpa. Julia, temos que ir na delegacia, isso não pode passar como se fosse nada!
-Não Bia, me escuta. Eu não vou na delegacia, eu já passei por muito disso, isso só foi mais uma amostra do que eu já passei. Se eu fosse toda vez que eu fosse violentada na delegacia eu que iria ser presa e não eles. Por favor, eu só preciso de um banho e uma noite de sono. - Ela suspirou.
-Eu não posso dormir em paz sabendo que você, a minha irmã foi estuprada!
-Relaxa vai! Eu to bem. Eu só queria tomar um banho, Amanha cedo eu vou num amigo que consegue um coquetel!
-Coquetel? Você é soro positivo?
-Não sou mas quando eu fui violentada pela primeira vez esse meu amigo disse que eu podia ser contaminada mas eu podia tomar um coquetel pra evitar e tem dado certo. Dessa vez se Deus quiser vai dá mais uma vez.
-Que dessa vez seja a ultima vez. Eu nunca mais vou deixar que alguém te toque dessa forma. Nunca mais! - Eu abracei ela.
Ficamos colocando todas as conversas em dia, eu estava já vendo que eu nem trabalharia no dia seguinte. Tinha tanto pra falar com ela e ela tinha tanta coisa pra me contar...







segunda-feira, 25 de julho de 2016

Capitulo 131

Um mês depois...

Depois daquela noite Bianca ficou de cara comigo e ainda me colocou em greve, teimei dizendo que todas as coisas que falamos no jogo aconteceu antes de eu conhecer ela, mas de qualquer forma nos deixou na greve, ainda tentei falar que ela também ficaria em greve mas ela citou o seu novo companheiro "Seu pau de plástico" Fiquei puto mas não me deixei abater, quando eu achar aquele pinto ia queimar pra ela nunca mais usar!

Agora eu estava de volta em casa e estava atento em ver o pai dela, queria dá logo o dinheiro e mandar ele pro raio que o parta.
-E meu pai? - Bia tocou no assunto.
-Não o vi mais desde a primeira vez. - Dei de ombro.
-Vai mesmo dá a ele esse dinheiro?
-Eu preciso!
-Você sabe que não precisa!
-Eu não quero ele perto de você e nem dos nossos filhos. Ele é seu pai mas nos trás perigo.
-Eu sei. Não quero ele perto, quero que você ignore ele, uma hora ele vai parar. - Neguei imediatamente.
-Ele não vai parar! Vai continuar e vai se aproximar das crianças, eu não quero isso! - Fiquei tenso.
-Tudo bem! Eu só quero que ele suma das nossas vidas! Me desculpa! - Ela me abraçou.
-Não tem o que se desculpar, você sabe que eu to aqui lutando por você e pelas crianças!
-Eu sei, eu amo esse seu jeito de cuidar, de nos proteger, você é incrível! - Ela acariciou meu rosto, peguei em sua mão e beijei.
-Vocês são a minha vida, não e vejo sem vocês nunca! Se eu pudesse levava vocês comigo pra onde é que eu fosse!
-Você nos leva dentro desse coração bondoso! As vezes agradeço pelo André ter feito aquele plano idiota e ter me escolhido, eu não me vejo com outro alguém. Você me tirou da escuridão!
-Você me mostrou o amor! Eu falava de amor sem saber, hoje eu sei o que é e é muito diferente do que eu falava, é muito surreal, quem imaginava que eu um cantor que tinha qualquer mulher podia ter escolhido uma moça que apareceu tímida na minha porta de hotel só por dinheiro? - Ri.
-Eu nem imaginava que era você, depois que fui embora fiquei doida, André ficava puto quando eu parava pensando em você. Me deu maior medo de dar alguma merda quando eu te levei pro quarto no dia que você foi pra boate, achei que o André tinha colocado algo na sua bebida.
-Eu não lembro de nada daquela noite, acho que não é normal né?
-Claro que não. Ele deve ter colocado! - Ela escondeu o rosto no meu peito.
-Ainda bem que foi você que virou mãe dos meus filhos, não achei graça em nenhuma daquelas garotas, você era pra ser minha, tá escrito no livro do destino!
-Você acredita em destino? - Ela levantou a cabeça me encarando.
-Acredito no amor e quando se ama, eu acredito que tudo conspira pra dar certo! - Falei com sinceridade, beijei seus cabelos.
Ficamos por um tempo naquela moleza de levantarmos.
-E o casamento senhora Santana? Quando vamos marcar?
-Quando você achar uma brecha pra irmos no cartório pra marcar! - Ela riu irônica.
-Vamos amanha?
-Fechado! Amanha cedo eu te acordo, antes de abrir a loja. Não posso perder a manhã de negócios.
-Você e seus negócios! - Revirei os olhos.
-Você bem que gosta dos meus negócios!
-Pena que está de greve, se não mostrava o quanto eu gosto do seu negocio! - Apertei sua bunda, e que bunda.
-Você é um tarado! Já se perguntou se isso é normal? - Ela me olhou assustada.
-Pode ser que eu seja um maníaco? Bia por Deus, eu não faço isso por maldade, eu só... gosto de transar com você e... - Ela começou a rir.
-Você é muito bobo! - Riu deitando a cabeça no meu peito - É normal mas você tem que ter moderação, não quer ter filho? Quando chegar a hora certa não terá esperma pra fazer mais um! - Riu.
-Tá louca? Vamos ter um time de futebol!
-Você que deve tá bebendo escondido de mim! Onde já se viu! - negou rapidamente. - Só vou te dá mais um filho, e é de bom tamanho! - Sorriu lindamente mas eu fiz cara de bravo.
-Não vou deixar, vai ter mais filhos comigo sim! - Agarrei ela.
-Você é louco! - Riu de mim. - Quando eu engravidar a primeira coisa que eu fizer vai ser informar com a doutora um jeito de não engravidar mais sem precisar de remédios! - Ela me comunicava como se eu não pudesse opinar.
-Bia! Assim não, eu não quero ser grosso com você de disse que eu não aceito isso. Eu entendo que você não teve uma gravidez calma mas também não é pra tanto, eu to aqui do seu lado, diminui os shows, meus eventos pra tá aqui cuidando da casa, sendo um homem de família e querendo que minha mulher faça um pouco do que eu quero. Sou homem, mereço ter um voto sobre isso!
-É o meu corpo! Você não pode opinar!
-Seu corpo, meus filhos! Você quer que eu saia de casa pra procurar outra mulher pra ser mãe dos meus filhos?
-Tá me ameaçando? Pois se tiver pode começar a procurar uma mulher pra suprir suas necessidades! - Ela falou brava, se levantou e saiu do quarto.
Que merda! Droga mil vezes droga.
Virei pro lado e fechei meus olhos com força. Eu queria filhos, era difícil dela entender? Bufei não conseguindo dormir. Levantei e me vesti, peguei minhas chaves e sai. Nossas brigas eram sempre as mesmas, sempre a minha necessidade de ter filhos e ela pela teimosia de não me dá o que eu quero.
Quando eu saia do condomínio o pai da Bianca apareceu parando na frente do carro, só o que me faltava.
-E ai cara, cadê o que combinamos?
-Amanha não dá! Tem que ser hoje! - Ele dizia olhando para os lados, em um momento rápido ele foi surpreendido por uma van e dentro da mesma saiu dois homens armado, pensei em recuar e da meia volta mas foi tarde demais.
-Não precisa correr, eu só quero o que ele filho da puta me deve. Você tá metido em drogas como ele?
-Não to metido em nada, ele que vem me pedindo dinheiro!
-E o que você é dele? - Me olhou desconfiado.
-Ele é um viciado, que eu dei um dinheiro e agora vem pedir de novo!
-Mentira! - O pai da Bianca gritou. - Ele é o marido da minha filha puta! Aquela que você ia comer, a virgemzinha! - O pai dela cuspiu as palavras, eu tinha nojo daquele cara.
-Luan Santana? - O cara se curvou mais na janela do meu carro. - Achei que andava com um carro melhor! - riu debochado - Como é comer a garota que era minha?
-Ela nunca foi sua! - falei estufando o peito.
-Mas você comeu, fala!
-Se eu comi ou não ela continua comigo!
-Pode ser, tem dinheiro. - Ele deu de ombro - Qualquer mulher fica por dinheiro!
-Ela não ficou contigo! - Dei de ombro.
-Você é cantor ou palhaço? Pois acho que você é melhor cantor! Então para de fazer piadinha idiota porque eu não gosto de palhaços!
-E eu queria que me deixassem passar, estão bloqueando a rua!
-Certo! E o dinheiro daquele filho da puta?
-Eu já disse quando eu vou entregar a ele!
-Espero ansiosamente! - Ele disse se afastando, entrou na van junto com o velho e saiu cantando pneus. Só ai percebi que segurava a respiração. Voltei a dirigir e fui vagando pelas ruas de São Paulo, estava sem sono, foi ai que eu percebi uma mulher andando pela calçada, estava bêbada, tinha na sua mão esquerda uma garrafa de cachaça. Fui diminuindo a velocidade e ela foi andando mais depressa.
-Ei, sou eu. O Luan! - Ela se virou surpresa mas também bêbada.


Heeeey quem será hein? Por mais que não tenha comentários suficientes no capitulo anterior eu postei. Espero que esse tenha comentários quando eu quiser postar. E ah bora comemorar as 100 mil visualizações do blogger? Eu sei que vocês não comentam como eu esperava mas agradeço também aquelas que atualizam o link só pra ver se tem capitulo novo! Obrigada meus amores!


domingo, 24 de julho de 2016

Capitulo 130

Narração do Luan.
-Eu nunca dancei pelada na frente do espelho! - Sarah começou depois de encher todos os copinhos.
Acabei abaixando a cabeça e rindo baixinho, Bia bebeu a dose dela e eu acabei bebendo também.
-Você já dançou? - Bruna ao meu lado começou a rir desesperadamente.
-Já!
-Eu nunca transei com mais de uma parceira! -Breno disse e eu o fuzilei sabendo que ele sabia da minha historia.
Virei a minha segunda dose vendo a Bianca me encarar do mesmo jeito que eu encarei o Breno, vendo o mesmo rir que nem um porco.
-Amor, foi a muito tempo! - pisquei pra ela que com bico ficou. Agora foi a vez dela. Ela se preparou colocando os cabelos para trás e disse:
-Eu nunca nadei pelada no mar! - Vi minha irmã ficar roxa e se remexer até pegar o copinho e virar de uma vez só e fazer careta.
-Altas revelações! - Carlos riu.
-Bruna? - Breno disse surpreso.
-Só foi uma vez! - ela deu de ombro e eu neguei sem acreditar.
-Minha vez! - falei me arrumando na cadeira - Eu nunca bebi e confessei coisas obscenas. - Ambos se entreolharam e ficaram sem saber, obviamente ela (a Bianca) não lembrava.
-Quem bebeu e confessou? - Bia riu sem acreditar.
-Você! - dei uma risada baixa e ela abriu os olhos assustada.
-Eu não falei is...
-Falou sim, só não se lembra!
-Então não vale! - Ela deu de ombro. - Não sabe brincar!
-Não vale! - Carlos riu - só se disser o que ela te falou!
-Não vai contar! Deve ser alguma coisa envergonhada! - Bia se encolheu escondendo o seu rosto no meu peito.
-Ela ganhou! - Ri acolhendo ela mais pra mim.
-Vamos continuar ou não? - Bruna revirou os olhos.
-Vamos! - Ri - Eu nunca fiz xixi na cama até os 7 anos!
-Luan! Isso não vale! - Bruna reclamou e bebeu da sua dose, gargalhei.
-Eu nunca fui numa casa de strips! - Carlos riu de mim.
-Você não sabe o que tá perdendo! - ri e levei um tapa depois que a Bianca tomou o dela.
-Tu já foi Bia? - Sarah arregalou os olhos.
-Foi pra me buscar, ela me ama! - menti omitindo os fatos.
-Eu nunca transei na piscina! - Eu e a Bianca tomamos.
-Eu nunca casei! - rimos e Carlos e Sarah viraram uma dose.
-Eu nunca transei na escada de incêndio! - Fuzilei com os olhos a Bruna. Virei minha dose vendo a minha mulher me encarar, dei de ombro e prosseguimos.
-Eu nunca menti orgasmo! - Bianca disse. Sarah e Bruna viraram a dose delas e eu ri.
-Eu nunca transei por aposta! - Foi a vez do Breno virar.
-Eu nunca transei em lugar diferente!
-Especifique qualquer lugar!
-Qualquer lugar que não seja o quarto! - rimos. Todos beberam, exclusive ele.
-Assim não vale! - reclamei.
-Eu nunca usei brinquedos eróticos! - Sarah disse.
-Tá vendo? Você quis abrir um sexshop e ficar usando aqueles pintos de borracha!
-Cala a boca! - Bianca reclamou e virou a dose dela, dava pra ver o quanto ela já estava bêbada.
-Minha vez! Eu nunca transei dentro de uma van! -Bruna riu
-Ah para Breno, tu disse pra ela? - reclamei
-O que? Mais uma? - Bianca disse indignada.
-Isso foi a muito tempo amor! - Eu revirei os olhos vendo o casal a minha frente rirem.
-Ai chega dessa brincadeira, foi só pra eu saber as besteiras que o Luan aprontou antes de me conhecer! - Bia reclamou tentando se levantar e acabou se apoiando em mim.
-Vamos só mais uma rodada e acabou! - Sarah pediu e a Bianca pareceu aceitar, pois se sentou.
-Eu nunca vesti fantasia pra impressionar alguém! - Aquilo não foi intencional a mim mas acabei bebendo, enfim. Bianca já estava de cara pra mim. Carlos também bebeu.
-Eu nunca vi pornô! -Bianca disse
Todos beberam menos ela.
-Eu nunca beijei alguém do mesmo sexo! - Bianca me fuzilou com os olhos e virou a dose dela. Achando que ia atingir outra pessoa acabei atingindo ela. Ri negando.
-Eu nunca tive sonhos eróticos dormindo!
-Aff! Todo homem já teve! - reclamei virando a dose.
-Eu nunca tive vontade te transar a três!
-Vocês querem me matar só pode! - Breno gargalhou.
-Pode bebendo! - reclamei vendo os rapazes beber.
-Agora chega né? - Bianca disse levantando, segurei nela que foi andando desengonçada. Me despedi dos nossos amigos rapidamente e fomos pro quarto, Bianca estava visivelmente bêbada, ela se apoiava em mim, parecia que se sentia mais leve, ria de tudo e falava alto.
-Amor fala baixo! - Pedi antes de passar pelo corredor que dava aos quartos.
-Xiiiu! - Ela soltou uma gargalhada alegre, apressei os passos dela e quando chegamos ao nosso quarto o chinelo dela arrebentou, o deixei na porta ouvindo a risada dela pelo tropeço que ela deu.
-Vem amor, vou te dá banho! - beijei seu rosto.
-Banho é? Eu to afim de outra coisa! - Ela agarrou a barra da minha blusa e colocou suas mãos por dentro da mesma. - Sabe do que eu to pensando?
-Sei mas você está bêbada, não vai lembrar de nada amanha! - pisquei pra ela que fez bico, ela tirou as mãos de dentro da blusa e foi me empurrando até eu sentar na cama, ela ameaçou a se afastar mas eu a segurei pelas coxas.
-Espera apressadinho, eu vou fazer uma coisa! - Ela me beijou rapidamente e se afastou. Pegou o celular dela e abriu na playlist, um som de funk escoou, ri da careta safada que ela fez, mudou algumas musicas e até que parou, era uma musica internacional mas nada mudava, falava de sacanagens.
-Abaixa isso sua louca! - ria dela.
-Só um pouquinho! - Ela soltou o celular e voltou a se aproximar de mim lentamente, a musica escoava e ela caminhava lentamente visivelmente alegre, ela se apoiou nos meus joelhos, desceu e subiu de forma desejável, ela virou de costas quando levantou e tornou a descer e subir me fazendo suspirar, sua bunda avantajada me dava mais vontade de tirar toda a peça de roupa que ela usava. Ela se virou e me deitou subindo e colocando suas pernas perto das minhas coxas.
-Bia, você tá bêbada e... - Ela me interrompeu com um beijo hipnotizante.
-Eu não to bêbada! Vamos aproveitar! - Ela sentou bem no meu pau e mexeu o quadril!
-Porra Bianca! - Gruni de olhos fechados, aquilo era tortura, dava pra sentir seu sexo quente. 
-Deixa de moleza! - Ela rebolava conforme a musica e aquilo era tentador, abri os olhos e encarei os dela mais negros do que já eram.
-Não faz assim! - Segurei sua cintura, ela sorriu maliciosa e fez minhas mãos pararem em sua bunda, apertei em direção ao meu pau, tentando diminuir o atrito, mas só piorou.
-Vai negar que você não quer? - Ela desceu sua boca falando no meu ouvido.
-Eu... - Fui incapaz de falar alguma coisa quando ela cruzou suas pernas atrás das minhas pernas e apertando meu pau com a sua bunda. - Porra Bianca! - Gemi fechando os olhos.
-Fala!
-Eu... Eu não vou negar! - Abri os olhos vendo ela sorrir e então virei quando ela piscou, foi um movimento rápido e ágil. - Eu vou te foder todinha! Você vai ver! - Levantei da cama tirando a bermuda, ela também não ficou atrás, tirou todas as peças ficando toda nua pra mim. Ela hoje ia aprender!
Eu estava duro demais pra fazer as preliminares, precisava estar dentro dela, precisava da temperatura quente dela.
-Me chupa! - Ela pediu manhosa quando eu comecei a pincelar na entrada da sua buceta.
-Não! Eu vou te foder desse jeitinho! - Segurei suas mãos no alto da sua cabeça e com a outra mão livre fui entrando, aos poucos estava dentro dela, gemi por saber que ali era o melhor lugar do mundo. Tive que solta-la e levantei suas duas pernas pra eu ter mais acessibilidade, eu entrava e saia com muita facilidade, ela estava molhadinha, seu clitóris inchado dava sinal que ela estava cheia de tesão, ela era insaciável. Virei ela de lado e continuei a bombardear sua buceta que cada vez mais encharcava a nossa cama, mas eu não ligava pra aquilo, eu só queria que ela sentisse todo o prazer que eu podia proporcionar, Abaixei ate a minha boca tocar seu seio e os chupei, um de cada vez, estavam duros, rodeei com a língua e os dentes, abaixei mais e deixei alguns chupões pelo pescoço e colo. Eu diminuía os movimentos, não queria que ela gozasse naquele momento, ela dessa vez gozaria depois de mim. Beijei sua boca e aos poucos nossa respiração se normalizava. Voltei a primeira posição e ela agarrou minha nuca e costas as arranjando, com certeza as marcas apareceriam amanha, mas também não tinha problemas, ela também tinha maras demais em seu corpo, por culpa minha. Ela virou ficando por cima, dessa vez prendeu minhas mãos no alto da minha cabeça e com os joelhos flexionou descendo e subindo no meu pau, nesse momento eu não tinha controle, mas me soltei a tempo de segurar a sua cintura pra eu não gozar, mas suas investidas não acabavam, ela rebolava bem devagar me torturando, ela sabia como me deixar doido. Me sentei chupando seus seios deixando ela parar um pouco mais os rebolados que me causavam prazer. Aos pouquinhos ela voltava a si e rebolava mais rápido. Cansado daquela posição não me favorecer, levantei ela dando-lhe alguns tapas em sua bunda e mandando ela ficar de quatro, ela me obedeceu prontamente e então penetrei nela, estava ainda tão quente quanto antes. Dessa vez ela gozaria e não demorou muito, apertei seu clitóris e ela rebolou loucamente, ela se deitou porem de pernas abertas, então continuei a meter freneticamente. Ela estava se recuperando do seu gozo e eu gozei por cima da sua bunda vendo o mesmo escorrer até sua buceta vermelhinha de tanta foda.



Uoooooou E esse hot hein?

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Capitulo 129

Estávamos nos recuperando, ela ainda se mantinha sentada no meu colo com a respiração descompensada. Eu afagava seus cabelos molhados, pensando na desculpa que daríamos pro pessoal. Ela ameaçou a levantar e eu a impedi.
-Que foi?
-Vamos sair daqui, tenho medo de algum bicho! - Falou medrosamente.
-Reclama, só tem algumas cobras e são inofensivas!
-Quê? Está louco? - levantou sem deixar eu segura-la. - Nunca mais venho aqui. Tenho pavor de cobras! Credo! - Ela saiu rebolando toda nua, eu fui logo atrás, ela começou a se vestir.
-Não tem nada demais! - Eu ria do seu desespero.
-Eu já ouvi falar que cavalos tem medo de cobras! E você trás dois cavalos pra cá seu louco?
-Os cavalos estão longe, as cobras ficam mais nas pedras unidas quase secas e mais afastadas de onde estamos! - Revirei os olhos vendo ela preocupada. Me vesti também arrumei meu cabelo que estava também molhado e então seguimos até onde os cavalos estavam. Ajudei a Bianca a montar e montei no meu, fomos conversando enquanto os cavalos andavam lentamente, não tínhamos pressa, o bom é que os nossos cabelos secariam a tempo.

Narração da Bianca.

Luan só me apronta safadeza, sempre ouvi falar que o relacionamento esfriava com o tempo, mas eu pareço que estou no fogo cruzado quando estou sozinha com ele. As vezes brigamos mas nos acertamos, era sempre assim, Luan tinha um imã que me puxava toda vez que era preciso. 
Ao chegarmos nossos cabelos já estava meio seco pelo sol que pegamos na volta. Andar de cavalo era uma delicia, fora o medo de cair ou o cavalo correr e não conseguir controlar. Mas era gostoso demais sentir a brisa no nosso rosto, ver de uma altura favorável, caminhar de um ângulo diferente.
Quando chegamos no celeiro onde os cavalos ficam o rapaz que cuidava deles os colocou dentro da cela e fomos procurar pelo resto da casa.
-Oi gente! - Me aproximei vendo o Ryan fazer careta enquanto o Carlos colocar remédio no joelho ralado dele.
-Oi Bia, Ryan acabou caindo do cavalo menor, só ralou o joelho nada demais viu? Só foi um sustinho! - Sarah disse ao ver minha cara de mãe preocupada.
-Mamãe! - Ryan era muito manhoso, me sentei ao seu lado quando Carlos terminou de fazer o curativo.
-Pronto mamãe tá aqui! - O abracei, ele ficou no meu colo o tempo todo. A moça que ajudava na casa avisou que o almoço estava pronto e então fomos comer. Cada um contava uma historia diferente. Depois do almoço Ryan quis subir e se deitar, depois do tombo ficou manhoso demais, dei banho nele e ele quis que eu ficasse até ele dormir. Desci quando ele pegou no sono, avistei a Maria Clara brincando de bonecas com a Isabel e as duas filhas da Sarah, me aproximei delas.
-Mamãe, arruma o cabelo da Lili, eu não sei fazer as trancinhas! - Isabel me entregou uma das bonecas, me sentei próximo delas e arrumei o cabelo das bonecas ouvindo as brincadeiras delas. Depois de arrumar os cabelos de todas bonecas iguais sai a procura do Luan.
-Oi Bia. Tá procurando o Luan? Ele foi com o Carlos de carro buscar cerveja, senta ai. - Ela me indicou a outra rede os lado dela.
-Ah estava sim. Sabe se eles vão demorar?
-Não, devem está chegando.
Ficamos conversando por alguns minutos até que os rapazes se juntaram a nós quando chegaram.
-Cadê a Bruna e o Breno? - Perguntei estranhando a ausência deles.
-Foram pra cachoeira! - Todos deram uma risadinha.
-Vocês bebem? - Carlos nos perguntou.
-Pouco mas bebemos.
-Aqui a gente faz uma competição de quem fica menos bêbado enquanto bebe! Topa?
-Bia vai ficar tonta com um gole! - Luan contou todos nos fazendo rir.
-Mulher é fraca pra essas coisas! - Carlos riu. - Vamos ver se a Bruna e o Breno vão aceitar!
-Quando as crianças dormirem a gente começa.
-O que vocês estão aprontando ai? - Mari veio e o Carlos trocou de assunto rapidamente.
Ficamos conversando mais um pouco até a Bruna chegar com o Breno, eles adoraram a ideia de beber depois que a crianças e os meus sogros fossem dormir.
Quando era umas dez horas da noite as crianças já tinham jantado e estavam prontas pra dormir. Mari ainda ficou na sala por um tempo. As coloquei na cama e ficaram quietinhos esperando o sono chegar junto com as meninas da Sarah.

Narração do Luan.

Os nossos amigos indicou uma brincadeira quando as crianças fossem dormir, uma brincadeira mais adulto. Pra mim não era uma brincadeira, era mais um entretenimento, eu já bebia normalmente.

Bia desceu animada, sentou-se do meu lado e ficamos vendo tv enquanto os nossos amigos ainda estavam no andar de cima, vi minha mãe bocejar e se entregar ao sono.
-Vou dormir, fiquem com Deus. - Minha mãe passou por mim e beijou minha cabeça.
-Boa noite! - Eu e a Bia falamos juntos. Minha mãe agradeceu e subiu. Logo depois veio a Sarah e o Carlos, eles estavam animados. Fomos até a coisa e ficamos conversando até a Bruna e o Breno descerem.
-E ai? Já começou sem nós? - Breno chegava olhando as garrafas de cachaça.
-Estava esperando os atrasadinhos! - Bruna deu língua. Pegamos seis copinhos de pinga. Levamos pra mesa da área externa, os rapazes levaram as bebidas. Estava frio lá fora o que rendeu assunto.
-logo vamos esquentar, cachaça esquenta!
Dei de ombro sentando depois do Luan ao lado dele, colocando a minha perna por cima das suas.
-Vamos conversar sobre o que? - perguntei entediada quando o Carlos encheu os copinhos de cada um, primeira rodada.
-Que tal um jogo?
-Qual jogo?
-Bora brincar de eu nunca?
Me animei, mas no decorrer da brincadeira vi que não era a minha.

Hello! Demorei mas apareci, acho que poucas sabem que dia 20/07 é meu niver né? Pois então, não deu pra postar antes e os comentários anteriores pouco agradou, eu adoro quando vocês comentam mas acho que vocês não gostam de comentar e eu sou obrigada a não postar, não é um castigo mas os comentários me motivam e sem comentários não tem motivação e não adianta comentar só um "Continua" "Cont" "Posta mais" porque eu quero a sua opinião. E eu não to reclamando com todas, tenho certeza que não só tenho 10 leitoras, tenho muito mais. Mas se for pra continuar assim eu acho que nem vou levar a diante a próxima fanfic.

sábado, 16 de julho de 2016

Capitulo 128

Narração do Luan

Voltei pra casa com as crianças e fiz um lanche pra eles, estavam com fome, enquanto eu fazia o lanche escondido da Bia, por ser perto do jantar e ela brigaria, alegando eu fazer as vontades dos meus filhotes, mas com um bom pai não aguenta dizer não pra fome dos meus filhos. As crianças tinham ido procurar a mãe no andar de cima e voltou dizendo que a mãe estava no banho, dei os lanches a eles e coloquei suco, eles comeram na bancada mesmo e terminando foram pro quintal, pelo que eu ouvi eles iam brincar de caça ao tesouro, mal sabem eles que não existe tesouro nenhum e foi apenas uma historia que eu inventei pra entreter eles no carro. Depois de arrumar o que eu sujei para o lanche, pra a Bia não desconfiar, subi atrás dela, ela saía do banheiro já vestida e com uma toalha na cabeça.
-Achei que ia demorar! - Ela sorriu se aproximando, nos beijamos mas não por muito tempo.
-Pois é, não queria te deixar sozinha! - Sorri e ela se derreteu.
-Ai que fofo! - sorriu soltando a toalha dos cabelos. Seus cabelos estavam úmidos, então ela pegou o secador e começou a seca-los, pelo barulho não dei continuidade a nossa novidade então aproveitei pra ir no banheiro e quando eu sai ela já tinha secado e penteado o prendendo com um coque frouxo.
-Que novidade você ia me contar? - Ela perguntou primeiro.
-Diz você! Primeiro as damas! - Brinquei.
-Não. Conta você primeiro, a sua com certeza é bem melhor que a minha! - Ela se sentou cruzando as pernas, na cama.
-Tudo bem! - Fiz o mesmo sentando perto dela, de frente pra ela, contato visual é tudo, ainda mais quando se tem uma mulher tão bela. - Estava conversando com os meus pais e eles alegaram ausência nossa, dos filhos deles e do resto da família, eles queriam marcar pra esse final de semana pra ir pra uma fazenda de uns amigos antigos!
-Ah era isso? Tudo bem! - Ela sorriu meiga.
-Certo?
-Ótimo! Precisamos um fim de semana calmo e eu nunca fui numa fazenda. Lá tem cavalos? - se encostou em mim.
-Tem, vou te ensinar a montar, igual você monta em mim!
-Amor? - ela chamou a minha atenção e eu ri. - Idiota! - reclamou deixando um tapa no meu braço.
-Agora me diz o que você queria falar? - pedi vendo ela abaixar o olhar.
-Acho que é melhor deixar pra depois, quem sabe depois desse passeio! - Sorriu forçado.
-Não. Me diz, o que é?
-É que... não é preciso dizer agora, não tem tanta importância assim! - O pai dela logo me passou pela cabeça.
-É o seu pai? - Perguntei vendo ela me encarar assustada.
-Como? - ela parou e deduziu - ele te procurou né?
-Ei relaxa. Ele me procurou sim.
-Luan não acredito, você deu o que ele queria? Por isso ele sumiu! - Bufou desencostando de mim.
-Não, eu não paguei. Mas vou pagar! Ele precisa pagar as dividas dele pra sumir da nossa vida!
-Não. Ele vai continuar se endividando e vai colocar isso nas suas costas!
-E vai deixar ele aparecendo toda vez pra gente pedindo dinheiro?
-Não, sei lá. Ele está pedido pra morrer, acha que ele vai ficar por muito tempo vivo? Você dando esse dinheiro só vai fazer ele voltar pra você pagar essas dividas, eu não quero me casar com você pra você bancar os vícios do meu pai drogado! - Ela se levantou e como raio as crianças entraram nos olhando desconfiados.
-Tão brigando? - Isabel perguntou.
-Não estamos brigando, filha. Vai com seu irmão pra sala que já vamos descer!
-Não, vocês só param de brigar quando a gente tá aqui com vocês! Então vamos ficar aqui! - Ela falou seria. Entendia ela, não queria ver os pais brigando.
-Filha, não estamos brigando, estamos conversando coisas de adulto, vocês não são adultos ainda!
-Mas vocês estavam falando alto e eu não gosto! - Ela se deitou na minha coxa - Eu não gosto de ver vocês brigando! - falou manhosa
-Filha não estamos brigando, confia no papai!
-Camili disse que o pai dela bateu na mãe dela, porque estavam brigando! - Ela se encolheu no meu colo.
-Meu anjo, eu nunca vou bater na sua mamãe, nem em vocês, tá bom? Confia no seu papai? Tá bom? - Pedi abraçando ela acalentando seu medo.
-Tá bom! - Ela saiu da cama levando o Ryan com ela. Suspirei vendo a Bianca de costas.
-Eu não quero brigar com você, só não gostei que você tenha me escondido isso. Você quer casar mas me esconde as coisas, somos um casal independente do nosso estado civil!
-Eu sei. Mas meu pai era um problema meu antes de eu te conhecer, não queria que pensasse que eu queria que você pagasse as dividas dele. Pelo contrario, queria que ele nunca tivesse te visto, muito menos as crianças!
-Ele viu as crianças? - Levantei irritado.
-Não! - Ela se virou.
-Bia não esconde de mim...! - avisei nervoso.
-Não ele não viu mas já falou da Isabel!
-Como assim?
-Ele falou que ela era uma boneca, não sei se ele se aproximou dela. - Ela escondeu o rosto nas mãos. 
-Ei vem cá! - Puxei o braço dela e ela se aconchegou nos meus braços. - Eu vou dá esse dinheiro a ele e vamos rezar pra ele sair das nossas vidas. Mas por favor não esconde nada de mim, mesmo que seja do seu passado! - Ela me apertou concordando com a cabeça. - vamos arrumar nossas coisas, amanha bem cedo vamos sair daqui! - Beijei o topo da sua cabeça. Ela concordou e enxugou as lagrimas. Enquanto ela arrumava as coisas eu fui tomar um banho, eu precisava. 
...

Estava a maior cantoria dentro do carro, as crianças estavam animadas pra montar no cavalo, Bia logo depois ligou pra Bruna e as duas se animaram por irem juntas. Bruna estava logo atrás do meu carro, junto com o meu cunhado e minha sobrinha. Meus pais estavam logo a frente com o carro deles, preferimos assim.
Ao chegarmos no rancho encontramos com o nosso amigo Carlos, fomos muito bem recebidos, Sarah esposa dele também nos recebeu.
-Nossa nem acredito que você casou mesmo! - Brinquei.
-Mulher me amarrou! - Eles se abraçaram de lado, faziam um par lindo.
-Essa aqui também me amarrou! - Abracei a Bia do mesmo modo.
-To vendo que arranjou bons frutos também! - falou observando as crianças que já faziam amizade com os filhos deles.
-Sempre faço coisa boa! - Me gabei e rimos.
-Venham, entrem pra conhecer a casa! - A esposa dele nos levou pra dentro mostrando a enorme casa, as crianças foram na frente. Nos mostraram os nossos quartos e das crianças.
Depois de nos organizarmos descemos encontrando com todos na sala.
-E ai bora cavalgar? As crianças estão lá fora!
-Opa bora, tem tanto tempo que eu não monto em um cavalo que eu acho que eu desaprendi! - Ri.
-Não tem como cara. Vocês tem que vir mais vezes!
Fomos tudo para o celeiro Isabel no começo ficou impressionada com o tamanho do cavalo e não quis montar, mas logo perdeu o medo vendo as crianças brincarem, mas quis vir comigo. Andei por um bom tempo com ela, ela adorou, queria que eu corresse e eu fazia as vontades dela, era um amor ver minha filha feliz, voltamos e ela quis ir com as crianças, tinha um cavalo menor e as crianças andavam nele, era manso demais, agora foi a vez da Bianca, ela estava com vergonha de montar mas insisti, ajudei ela a subir num manso e ficou imóvel, com medo dele deixar ela cair. Subi no meu também. Fui explicando o que ela tinha que fazer no começo e ela começou a se divertir, acabamos indo pra longe. Antes de sair pedi que cuidassem das crianças pra mim. Fomos perto de uma cachoeira que tinha quase no final da fazenda, descemos do cavalo e prendemos ele numa arvore. Fui mostrando tudo ali. Eu conhecia muito bem.
-Quantas você já trouxe pra cá?
-A Bruna conta? - ri
-Idiota! - Ela me abraçou por trás e eu peguei na sua mão e levei até a boca dando um beijo carinhoso. - O que estamos fazendo aqui?
-Precisamos um tempinho sozinhos, não acha? E aqui é um perfeito lugar! - Virei ela pra mim, ela me abraçou e se conchegou em mim. A levei até as pedras mais úmidas e ficamos admirando a beleza das pedras mais profundas.
-Vamos dá um mergulho?
-Nem vim de biquíni, mô! - disse negando.
-O que que tem? Vamos tomar pelados mesmo!
-E se alguém ver?
-Uai todo mundo tá pra lá. Ninguém vai vir! Vem logo! - Puxei ela rindo, tirei os chinelos dos pés e a blusa, seguida da bermuda. Observei a Bianca tirar a roupa dela e ficar com receio de tirar sua lingerie. Abracei ela e a beijei tirando seu sutiã, quando vimos já estávamos nos pegando de baixo d'agua, sem nenhuma vergonha.
Um prazer era ver ela assim tão entregue quanto eu, não existia nem hora e nem lugar, quando era pra acontecer, nada nos impedia, nem mesmo a hora do dia.

Hellouuu Olha que danados esses dois hein hahahahaha
Meninas pra quem não sabe eu abri mais um blogger hehe sim vai ter mais uma fanfic minha, será que aguentam? haha enfim o link é esse (https://fanficsobomesmoceu.blogspot.com.br/ ) Quem quiser dá uma passadinha lá e confere a sinopse, mas lembrando que eu só vou postar depois que terminar essa hahaha. Não esqueçam de compartilhar com as amigas.


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Capitulo 127

Narração do Luan.

Após todos os meus amigos terem ido embora só restando meus pais que insistiam pra levar as crianças, subi pra tomar um banho, estava merecendo. Quando terminei me vesti apenas de bermuda e desci ouvindo a Bianca lembrar as crianças pra obedecer os avós. Me despedi dos meus pais e dos meus filhos ganhando um beijo gostoso. Fui a cozinha e peguei uma garrafa de vinho.
-Já vai beber mais amor? - Bia se aproximou.
-É só uma tacinha, me acompanha! - Pisquei pra ela colocando mais uma taça.
-O que eu não faço por você né? Até beber junto! - Ela sorriu se encostando na bancada, fizemos um brinde e bebericamos.
-E o meu presente? - Sorri malicioso.
-Você ainda quer ele?
-To louco pra ganhar ele! - Falei próximo a sua boca antes de beijar ela.
Acabei largando a taça do vinho e fiz a Bianca se livrar da dela, segurei seus cabelos da nuca e puxei mais pra mim, a outra mão livre desceu diretamente pra sua cintura e bunda, apertando cada uma. Ela arfava, sentia seu coração a mil, sua respiração desregulada. Desci a minha mão pra sua cintura e levantei a barra da sua blusa, enquanto tentávamos não nos separar por muito tempo, tirei seu sutiã, revelando seus maravilhosos seios. Coloquei uma mão ao lado do seu rosto e chupei seu pescoço, comecei a distribuir marcas enquanto minha mão apertava seus mamilos já enrijecidos. Ao tocar minha boca neles ela arfou, os chupei fazendo ela se estremecer por completo. Apertei sua bunda enquanto tentava tirar seu short. Voltei a fazer trilhas com o chupão e fui descendo por sua barriguinha, deixando rastros de puro prazer. Finalmente arranquei aquele short revelando uma calcinha pequena, Bianca não sabia o efeito que ela tinha quando eu olhava suas curvas toda entregue para mim. Ela não imaginava o que eu tinha vontade de fazer com ela.
Tirei sua calcinha e aproximei um banco, fazendo ela ter apoio com uma perna, agora sua intimidade livre eu tinha acesso ao prazer dela. Chupei seu clitóris fazendo ela arfar dizendo meu nome. Pus um dedo, o segundo e quando eu estava preste a colocar o terceiro ela gozou implorando pra meter nela. Sorri vitorioso e me levantei beijando sua boca novamente. Abri minha bermuda e pincelei rapidamente e socando em seguida, ela no mesmo momento gemeu alto cravando a unha nos meus ombros, fechei os olhos fazendo movimentos frenéticos dentro dela, sentia ela contrair-se toda envolta do meu pênis. Apertava seus seios e os chupava de vez em quando. Virei ela de costas e voltei a socar sem dó na intimidade dela, ela era tão quente, tão úmida, tão apertada. Ela empinou mais e eu abri sua bunda mostrando um lugar mais apertado. Lambuzei bastante o meu dedo, com a própria saliva e fui rodeando a sua entrada de trás, ela continuava a gostar daquilo, fui aos poucos penetrando, colocava e tirava.
-Coloca logo ai! - Ela me surpreendeu me fazendo rir. Atendi o seu pedido, cuidadosamente entrei com a cabeça, logo eu tinha colocado tudo e fazia movimentos lentos, apertava sua bunda e com a outra mão apertava seus seios. Os movimentos aumentaram e eu comecei a gemer mais alto, sentia que meu gozo estava por vir, ela rebolou e eu gozei, ao sair de dentro dela percebi um fio do liquido branco descer dela, meu gozo tinha sido tanto que não ficou dentro dela.
-Toda meladinha! - Sorri virando ela, voltei a chupar mais uma vez ela e ela gozou depois de tantas vezes. Segurei ela pra não cair, estava extasiada com o nosso momento.
-Me carrega pois eu não vou conseguir nem subir! - Ela brincou
-Só se for agora! - A peguei e fui seguindo com ela dizendo que era brincadeira.
-E as nossas roupas? A Cida vem amanha e vai pensar o que?
-Que somos um casal que temos a vida muito ativa! - Sorri subindo as escadas e adentrando o nosso quarto. Fui direto pro chuveiro, novamente tivemos mais prazer, ela era perfeita.

...
Acordei bem tarde no outro dia, parecia que tinha passado um caminhão por cima de mim e eu sobrevivi. Lembrei da nossa noite e foi inevitável não sorrir lembrando. Fiquei por tempos na cama até ter coragem de levantar. Desci já vestido e fui pra cozinha, Cida estava mas provavelmente Bianca tinha ido trabalhar.
-Oi Cida! - falei ao entrar.
-Oi querido. Vai almoçar?
-Hm to morrendo de fome, o que tem ai?
Cida preparou o meu prato com tudo que tinha direito, comi com muito gosto, sua comida era boa demais e eu precisava por minhas energias de volta. Como eu havia imaginado, Bianca tinha ido trabalhar. As crianças continuavam na casa dos meus pais e eu acabei passando o restinho da tarde por lá. Bianca avisou que tinha chego em casa e não tinha ninguém, nem a Cida, ri do desespero dela e avisei que ia pra casa e que eu tinha uma novidade, ela também disse que tinha uma coisa pra me contar e eu até tentei tirar dela mas foi impossível.

Narração da Bianca.

Estava tão cansada, dormi pouco e precisava repor as energias. Bruna também não estava melhor que eu, mas era preciso ficar na loja.
Meu pai nunca mais apareceu, minha consciência pesava um pouco, será que ele foi morto pelos traficantes? Por mais que meu pai não fosse exemplo de gratidão, eu ainda tinha um coração mole.
Quando eu cheguei em casa vi que não tinha ninguém e nem a Cida, liguei pro Luan e ele disse que ele tinha uma novidade, queria que fosse boa, pois a minha não era tão agradável.


Hmmm o que eles vão falar hein???

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Capitulo 126

Narração da Bianca.

Depois da surpresa revelada, demos inicio ao nosso almoço. Luan começou a conversar com seus amigos enquanto eu e a Cida arrumava a mesa posta para o almoço. Depois de tudo pronto, o churrasco também pronto, todos foram arrumar seus pratos. Depois de muita comilança e bebedeira ficamos escutando os cantores tocarem o violão enquanto cantavam.
-Hey! - Luan me abraçou por trás me dando um susto.
-Ai que susto menino! - reclamei.
-Tá pensando em que hein?
-Nada, só vendo todos felizes! - Virei o abraçando. - Gostou mesmo da surpresa? - Encarei seus olhos.
-Adorei, mesmo eu não querendo. - Ele riu me fazendo o acompanhar.
-De madrugada ainda tem um presente pra você! - Pisquei pra ele que tombou a cabeça pro lado, certamente imaginando o seu presente.
-Por que não agora?
-Porque o presente que eu quero dá só cabe a nós dois!
-Ah então o presente é meu e seu? - ele deu uma risadinha.
-Mais seu, mas eu acho que você divide a diversão comigo.
-Se eu não dividir com você, vou dividir com quem?
-Com ninguém! - Respondi e ele riu.
-Tá bom egoísta! - Ele me beijou, o beijo se intensificou no momento que eu passei a mão por sua nuca e o puxando mais para mim.
-Heeey que vergonha é essa ai! - Marquinhos passava.
-Me deixa! Hoje eu posso.
-Não aqui. Lá no quarto de vocês!
Marquinhos entrou na cozinha rindo, voltou com uma latinha de cerveja na mão e foi direto pra roda de amigos.
-Cadê a sua irmã? Não chamou ela?
-Chamei mas ela foi viajar ontem com o namorado dela!
-É ainda aquele medico rico? Ela não presta!
-Coitada Luan! Ela gosta dele!
-Gosta do dinheiro dele, das viagens.
-Para! Ela tá com ele mais de três anos, você acha que ela tá por interesse?
-Não é só interesse, tem sexo também.
-Você acha que eu tenho interesse em você? Que é só sexo?
-Não! Você não. Eu sei que você me ama!
-Então não fala da minha irmã, você não sabe dos sentimentos dela! - me afastei chateada.
-Desculpa, não falei por mal. Eu só não vejo a sua irmã apaixonada, sei lá, ela vivia ficando com o Sorocaba naquela vez, dai ela apareceu com outro. Eu só falei o que eu penso, mas ela não passa de uma boa pessoa que tá aproveitando a vida. Eu já fui assim! - Ele deu de ombro e eu suspirei.
-Eu sei que ela não é um exemplo de mulher, mas também eu não fui um exemplo e consegui concertar isso. Ela tá consertando a dela.
-Eu sei, eu sei. Juro que não toco mais nesse assunto! - Ele me abraçou de volta e me beijando, fazendo o assunto se encerrar ali. - Como conseguiram me esconder essa festa? Estava planejando por muito tempo? - Ele mudou de assunto.
-Fiz um grupo com os seus amigos e planejei tudo rápido e fácil, eles gostam de você! - Sorri feliz.
-Imagino. Onde você estava quando eu acordei? - perguntei desconfiado.
-No mercado com as crianças e a Bruna.
-Ah! Cai direitinho!
-Achou que eu estava na loja é? - ri.
-Achei. Achei também que as crianças tinham ido pra escola e que tinham todos esquecido do meu aniversario! - Ele fez um bico dramático
-Ai meu Deus. Porque o senhor me deu um marido dramático? - Olhei pro céu rindo.
-Marido não! Noivo! - Luan beijou meu pescoço.
-Ah estava me esquecendo. - Sorri encantada com ele.
-E esse sorrisinho ai hein! - Ele passou os dedos nos meus lábios.
-São todos pra você!
-Ai mas essa muié tá romântica demais! - Ele apertou os braços em volta a minha cintura me grudando mais nele (se isso era possível).
-Pra você todos os dias! - Sorri e acabei rindo da cara de safado dele.
-Na cama não vejo essa moça romântica!
-Ah não? O que você vê? - Ergui a sobrancelha esperando a sua resposta.
-Vejo uma leoa, sedenta, esfomeada, louca pra dá o bote. - Gargalhei diante daquele ponto de vista.
-Você não fica atrás né? Me deixa toda marcada, tem vezes que até ao me sentar eu lembro das coisas pervertidas que você faz comigo! - Revirei os olhos.
-Ah é? Você nunca reclamou! Pelo contrario! - Ele fez uma cara pensativa e divertida.
-Idiota.
-Uai! - Ele deu aquela risadinha perto do meu ouvido. - Queria mandar todos pra casa pra ficar só eu e você nessa casa! Ai sim você ficaria sem sentar por dias! - Ele sussurrou e eu neguei incrédula.
-Pois então vou ter que mandar mais uma rodada de cerveja pra ninguém sair!
-Haha! Duvido que você não queira isso tanto quanto eu! - Mordeu meu pescoço me causando um arrepio no meu corpo.
-Gente, deixa essa safadeza pra de noite! - Juliano gritou chamando nossa atenção.
-Canta mais alto ai que cês nem vão ouvir o que eu to falando aqui! - Luan gritou de volta causando risos em todos e um tapa ganho por mim. - Ai muié leoa!
-Idiota! - revirei os olhos, virei de costas pra ele e fiquei observando a cantoria e as crianças brincando com as bolas.
-Você com essa bunda bem no meu pau não vai dá certo! To avisando! - Luan falou atrás me causando risos.
-Essa é a intenção! - Sorri.
-Do que? Me deixar de pau duro e me deixar na mão justamente no meu aniversario?
-Também! - Ri
-Boi vem cantar aquela moda que terminamos hoje! - Dudu chamou o Luan depois de um certo tempo, dava pra sentir que ele já estava duro e eu já imaginava que sua calça fazia um certo volume.
-Tá vendo o que você me faz passar? - Ele sussurrou perto do meu ouvido e eu apenas ri me afastando dele. - Agora?
-É agora!
Ainda vi o Luan revirar os olhos depois de me fuzilar com eles. Acompanhei ele até onde deixaram ele sentar, junto com o violão. Por sorte o violão cobriu uma boa parte da sua excitação.
-Essa musica eu fiz tem uns tempos atrás e eu terminei ela justamente hoje quando o Dudu me obrigou a ir pro estúdio afim de me estressar! - Luan usou o sarcástico fazendo os amigos rirem - Mas tem tudo a ver com o dia de hoje, vocês vão entender! - Luan começou a dedilhar o violão e sua voz ecoou, fazendo todos parem pra prestar muita atenção na letra.



Despertador tocou, cadê o meu amor
Pra me dar o primeiro beijo do dia?
Na hora do café, cadê minha mulher
Que os meus desejos de cor, sabia?

Eu tentei trabalhar, tá difícil concentrar
Fim de tarde é pior ao se por o sol
Ela me esperava com o sorriso estampado na cara
Hoje o dia tá passando, a saudade apertando
E eu sozinho nessa casa

Ah, se essas paredes não falassem
Ah, se o travesseiro não contasse
Todas as noites de amor
Que eu vivi com você

Ah, se essa cama não lembrasse
Ah, se esse espelho mostrasse, você aqui
Pra eu conseguir dormir

Ah, se essas paredes não falassem
Ah, se o travesseiro não contasse
Todas as noites de amor
Que eu vivi com você

Ah, se essa cama não lembrasse
Ah, se esse espelho mostrasse, você aqui
Pra eu conseguir dormir.

Foi inevitável não rir e ficar encantada com a musica. Luan terminou fazendo todos aplaudir e lhe dizer que a canção era mais um sucesso.
-E ai gostou? - Luan me abraçou beijando meu rosto.
-Amei, você faz sempre tudo com perfeição e como seus amigos disseram, vai ser um sucesso, como todos os outros! - O beijei.
-É importante a sua opinião, ela foi feita pra você! - Luan confessou olhando nos meus olhos, nunca ouvi uma declaração dessa pra mim, uma musica nossa, que ele compôs pra mim, o beijei, abraçando seu pescoço fazendo que acabasse qualquer espaço entre nós.
-Gostou mesmo? - Luan tinha um sorriso incrível nos lábios.
-Adorei, ainda mais agora que você falou que foi composta pra mim! Não vejo a hora de eu ouvir nas rádios! Quando sai? - Falei animada e ele riu.
-Vai demorar um pouco, lancei uma agora não tem nem um mês, mas quando tiver pronta eu mostro pra você! Vai ser incrível tanto quanto você! - Ele me beijou outra vez.
-Gente olha a indecência aqui no meio do povo, tem crianças aqui! - Bruna ria da nossa cara. Dei língua pra ela enquanto era abraçada pelo meu homem.
-Fica quietinha Bruna! - Luan repreendeu a Bruna. A Festa continuou e só terminou na madrugada depois que as crianças já dormiam. Luan colocou um colchão no meio da sala, pra as mães não se preocupassem com as crianças e deu muito certo, as crianças dormiram e continuamos a nossa festinha que não deu em nada além de uma boa bebedeira e conversa fiada.


Oeeee apareci hahaha. Bem acho que vocês sabem de quem é essa musica linda ai né? J&M na veia hahaha




quinta-feira, 7 de julho de 2016

Capitulo 125

Lúh meu amor, parabéns! Esse capitulo é seu!

4 dias depois...

Passei a tarde toda no estúdio, Dudu me ligou quando eu dormia, fui forçado a levantar da minha cama sem ganhar um feliz aniversario de ninguém, a não ser os inúmeras mensagens por celular e redes sociais que lotavam desde meia noite.
-Cara o que você tem de tão importante que me fez levantar da minha cama no dia do meu aniversario? - Falei com tedio.
-É hoje? - Ficou surpreso - Po cara desculpa! Feliz aniversario! - Recebi o abraço dele.
-Só tá desculpado se tiver coisa boa pra mim!
-Ah sempre tem!
-Opa! Então bora trabalhar! - Me animei.

Narração da Bianca.

Acabei fazendo um grupo no WhatsApp para o aniversario surpresa do Luan. Ele alegava não querer nenhum tipo de comemoração, mas como eu conhecia o Luan, ele gostaria de passar o seu aniversario junto dos seus amigos e familiares. No grupo pedi que o Dudu desse o inicio ao nosso plano, ligasse pra ele e mandasse ele ir para o estúdio. Feito isso, eu já estava com a Bruna no mercado, comprando carnes para o churrasco, comprei algumas outras coisas. As crianças estavam conosco, deixei que a babá ficasse de folga hoje e por hoje não os deixei ir para a escola. Quando cheguei em casa, junto com a Bruna, já sabendo que o Luan não estava em casa. Pedi ajuda a Cida e ela começou a preparar o almoço, deixando o churrasco para os homens. Coloquei as bebidas no freezer e fui encher as bolas, mesmo sendo aniversario de adulto, as crianças insistiram que tivesse bola, pois então não seria um aniversario, fiz suas vontades e então os ajudei a encher as bolas. Os amigos do Luan começaram a chegar, tive que deixar a Bruna ajudando a encher as bolas. Fui recebendo cada um, todos estavam animados com a surpresa do Luan.
-Dudu tá dizendo que não aguenta mais enrolar o Luan! - Marquinhos riu. RI nervosamente, ainda não era a hora dele vir.
-Manda ele dá o jeito dele, ainda não chegou os pais dele! - Falei.
-Ele disse que não sabe se vai dá pra fazer a ultima parte! - riu.
-Porque? É só furar o pneu do carro dele! - revirei os olhos.
-Eu já disse! - rimos.
-Bia as crianças querem ir pra piscina. - Cida veio dizendo.
-Cadê eles?
-Estão querendo pular de roupa e tudo, pedi pra vir mas não me ouviram!
-Tudo bem, obrigada! - Sorri. -Marcos, abre a porta para as pessoas? Vou ter que ver as crianças!
-Tudo bem. Vai lá! - Ele disse depois de bebericar a cerveja. Fui pra área externa de trás da casa onde as crianças estavam.
-Vocês podem me dizer o que estão fazendo ai?
-Quero ficar na piscina mamãe! - Isabel falou primeiro.
-A Cida disse que vocês não ouviram ela, então vocês vão sair dessa piscina agora! - Falei autoritária, sempre deixei claro que a Cida na minha ausência tinha autoridade com eles, mas as vezes saia do controle a Cida não sabia falar grosso com eles e eles faziam o que queriam.
Cida apareceu com duas tolhas, os dois entraram enrolados, tive que trocar as roupas dos dois pra enfim os arrumar de novo e sem piscina dessa vez.
-Vocês desobedeceram uma ordem, então não vão ter piscina!
Eles ficaram insistindo por mais um tempo até descerem e se juntar ao resto das crianças.
-A Mari tá te procurando. - Marquinhos avisou quando eu desci.
-Ai até que enfim. Ela trouxe o bolo?
-Trouxe, ela queria saber onde ia colocar ele! Eu já queria comer.
-Deixa de ser gordo! - Ri. - O Fernando e o Juliano ainda não chegaram? - perguntei olhando a hora no relógio.
-Tão chegando, falei com eles agora!
-Ótimo. Vou lá vê o que a Mari quer! - Sai a procura da minha sogra. A encontrei com os netos.
-Oi Bia. Deixei o bolo na cozinha, com a Cida.
-Ah tudo bem! - Sorri animada.
-Amarildo já tá na churrasqueira, tenho que ficar de olho pra ele não beber, porque depois ele vai jurar que não bebeu e vai tomar o remédio de noite! - Mari disse preocupada.
-Se eu ver eu aviso! - Dei uma risadinha.
-E meu filho? Ele não suspeita de nada?
-Nadinha! Ele saiu e eu já não estava em casa, Dudu chamou ele, agora ele tá lá querendo vir e o Dudu tá enchendo o coitado! - Ri.
-E cadê a esposa dele? - Mari procurou com o olhar e eu apontei pra Eloísa. - Ah ela tá linda gravida né. - Sorriu.
-Sim! Tá toda boba, é uma menina, sabia?
-Serio? Dudu deve tá todo bobo, depois dos meninos não teve mais filhos! E você?
-Eu o que? - Sorri tentando não transparecer nenhuma fraqueza.
-Não vai ter mais filhos?
-Não tenho memorias boas com a gravidez da Isabel, não quero ter o mesmo risco que eu tive!
-Bia, você usou drogas, não tinha o corpo desenvolvido, era inexperiente, não tinha acompanhamento medico. Hoje você tem tudo isso cuida muito bem de você, você só vai ter coisas boas numa próxima gravidez, não perca o seu tempo, você é fértil, tantas mulheres queriam que fossem como você! - Ela falou carinhosa segurando na minha mão.
-Eu vou pensar carinhosamente nisso. Também as crianças são pequenas, não daria conta de ficar gravida e ainda cuidar de duas crianças de quase a mesma idade! - sorri de lado.
-Tem isso também. - riu.
-E tem o trabalho que é recente, não vou deixar a Bruna sozinha! - Sorri.
-Ah é. Então deixa mais pra frente! - Sorriu carinhosa.
-Bia! - Ouvi o Marquinhos me chamar e eu entrei em alerta. - Deu certo, o Luan tá vindo no carro do Dudu, ele disse que o Luan tá muito puto! - Rimos. - Como vai ser?
-Bom quando ele chegar eu vou enrolar ele na sala, chama o Dudu pra passar do lado da casa, tem um portão, toma aqui a chave e você abre pro Dudu, todos ficam aqui na área externa. Vou dizer que as crianças estão na escola e que eu liberei a Cida, ai vou dizer que tem alguma coisa na piscina, ele vai ter que vim aqui. - Rimos. - Tomara que dê certo! - Sorri ansiosa.
Beleza!

Narração do Luan.

Dudu enrolava me mostrando alguns projetos que eu tinha entregado a ele pra caso eu precisasse.
-Po cara, hoje é meu aniversario. Quero ir pra casa! - reclamei me afundando na poltrona.
-Espera um minutinho, ouve essa melodia ai e vê o que pode ser mudada ai. Que eu vou no banheiro. - Ele me entregou o fone de ouvido e eu lutei pra prestar atenção. Minutos depois ele voltou.
-Já vai? - Ele perguntou tirando o fone de ouvido da minha cabeça. - outro dia a gente resolve essa musica!
-Ótimo. Vou lá parcero! - Bati na mão dele e fui pro estacionamento onde eu tinha deixado meu carro, me surpreendi quando eu vi um pneu furado.
-Mais que porra! - Reclamei puto da vida. Voltei pra dentro do estúdio e encontrei com o Dudu. - Cara, meu pneu tá furado! Me ajuda a trocar aqui! - Pedi.
-Po cara dá não. To já saindo pra me encontrar com a Eloísa, ela quer que eu monte o berço da nossa filha! - falou todo derretido.
-Então tem como me dá uma carona? Ou vou ficar aqui sozinho?
-Pra já! Bora!
Acabei indo e deixando o meu carro por lá. Amanha ligaria pra um mecânico e ele trocaria o pneu.
-E a Bia? - Dudu puxou assunto depois de um tempo em silencio.
-Deve tá trabalhando a essa hora. - dei de ombro.
-Hm! - Ele percebeu que eu não queria papo e então encerrou o assunto até chegarmos na minha casa.
-Obrigado, Dudu. Amanha de tarde eu mando um mecânico lá e conserta o carro! Valeu pela carona! - Fiz um toque de mão com ele e sai do carro, entrei pra dentro de casa sem olhar pra trás ou esperar o Dudu ir. Bia entrava pra sala.
-Oi amor! - Me aproximei dela, onde eu ganhei um selinho, estranhei o gosto do seu beijo, gosto de cerveja, ela só bebia quando tinha festa. - Tá tudo bem? Não foi trabalhar hoje? - perguntei desconfiado.
-Sai mais cedo! - Sorriu
-Por que? - Esperei que ela falasse que foi pelo meu aniversario mas me enganei.
-Estou com cólica! - Se sentou no sofá.
-Ah! Cadê a Cida? Já almoçou?
-Ah fiquei sem fome. E eu liberei a Cida mais cedo! - Deu de ombro. Fui indo pra cozinha. - Luan, antes de comer, vai na piscina, tem alguma coisa boiando lá. Vê lá pra mim! - Bia disse. Revirei os olhos com preguiça. Peguei uma garrafinha de agua e estranhei ter bebidas no congelador.
-Luan já foi? - Bia vinha da sala.
-Já vou! - Reclamei indo pra fora abrindo a porta de vidro e recebendo em um uníssono "Surpresa!"
Olhei admirado, não tinha passado pela minha cabeça uma festa surpresa, Bianca tinha me perguntado e eu tinha negado qualquer comemoração mas fiquei encantado. Meus familiares e meus amigos ali. Cada um me abraçou e desejou os verdadeiros votos. Agradecia de cada um.
-Papai e eu! - Isabel e Ryan pediam colo insistentemente, os peguei no colo e ganhei um abraço coletivo.
-Vocês nem pra falar nada hein! - Reclamei brincando. Depois de muito amor e carinho com os meus filhotes, foi a vez da minha mulher. - Você não presta né? Me enganou direitinho! - Abracei ela.
-Era a intenção meu amor! Tudo de bom pra você tá? Te desejo muito amor, carinho. Que você continue assim esse marido responsável que você é aqui em casa comigo e com as crianças. Obrigada por ser esse homem forte e dedicado com a família! - Ganhei um beijo dela e agarrei mais.
-Obrigado você. Te amo! - beijei outra vez. E o churrasco deu inicio, meus amigos ali. Quando o Dudu veio falar comigo logo saquei que desde que me acordou, fazia planos pra me tirar de casa no meu aniversario.

Sem comentários, sem fanfic!


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Capitulo 124

-Luan Santana? - O velho falou se aproximando e fechei a porta rápido.
-Sou eu.
-Eu sei que você não me conhece mas eu sou o pai da Bianca!
Meus músculos todos se contraíram, meu punho fechou automaticamente. Eu tinha ódio daquele verme.
-O que você quer?
-Dinheiro! Já falei com a Bianca e ela não quer me dá!
-Você falou com a Bianca? - Falei furioso.
-Calma ai cara. Falei sim tem tempos que eu tenho falado, ela não me ouve.
-Não era pra você vir atrás dela e ainda querendo dinheiro. Quanto você quer pra sumir da vida dela?
-Uns 500 mil! Só de começo.
-Impossível! Não posso tirar esse dinheiro da minha conta sem mais nem menos!
-Não sou eu. São os traficantes que estão atrás de mim e da minha família!
-Que família? Todos te deixaram! Você é um verme!
-Olha o tom de voz que você usa comigo, Luan Santana! Te faço rodar, evaporar!
-Você não é de nada! Está devendo todos, acha mesmo que você tem como me intimidar? Nunca fui criado no meio da marginalidade mas sei muito bem que você tá desesperado e depende de mim! Do meu dinheiro. Então ou você dança conforme a minha musica ou então você dança a musica dos traficantes.
Ele ficou sem ação, não esperava que eu fosse tão esperto, devia achar que eu ia ficar com medo e ia entregar o quanto ele dizia o que eu teria que fazer.
-Me manda só o dinheiro. Eu me viro com os bandidos.
-Assim que se fala! Não quero que você apareça pra minha família. Eu fui homem. Você foi um porco! Eu quis muito te encontrar pra quebrar a sua cara mas olhando pra você, nem vale a pena a sujar a minha mão. Daqui um mês você volta. Eu vou te dá o dinheiro. - Comecei a andar.
-Mas eu tenho só uma semana, os caras estão atrás de mim!
-Se vira. Até hoje você se virou, passar um mês não vai te fazer diferença!
O deixei lá e segui para loja da Bianca.
-Veio ajudar a Bia? - Perguntei assustando a Bruna que me olhou surpresa.
-Pi! Que visita boa! E não, não to ajudando a Bia. To trabalhando com ela! - Bruna me abraçou.
-Serio? Que massa!
-Bruna cadê o... - Bianca parou de falar quando me viu.
-Ué amor, achei que estivesse dormindo. - Bia tinha um sorriso no rosto, feliz.
-Pois é. Acordei já querendo vir ver o que você aprontou, mas acho que ficou muito bonito isso aqui. Bom é que só vem muié né! - disse rindo, me aproximei dela e ganhei um selinho.
-Ai que você se engana meu caro. Aqui vem mulher e homem, né Bru? - Bia colocou os braços no meu ombro e deitou a cabeça no meu braço.
-Pois é Pi, tamo bombando! Você vai ver, vamos faturar! - Bruna estava também animada.
-Que isso hein! Assim eu vou querer fazer parte dessa sociedade! Posso ser um modelo masculino! - Brinquei.
-Não seria ruim, muitas mulheres viriam só pra te ver de cueca! - Bruna riu.
-Meu marido não! - Bia me abraçou fingindo ciúmes.
-Isso ai, eu de cueca não porque se não eu não vou aguentar tanta muié na minha frente! - Ri levando um beliscão. - Ai amor é brincadeira. Mas é serio agora, isso tá uma maravilha!
-Safado! - Bianca me acusou vendo a Bruna rir.
-Não fiz nada!
-Vou pra minha sala, depois que acabarem com a melosidade eu volto! - Bruna entrou nos deixando a sós.
-Amor, o que é isso aqui? - Tinha uma espécie de lingerie diferente, escrito, leve o conjunto e ganhe um acessório.
-Ah é um acessório! - Bia foi pra de trás do balcão e tirou o tal acessório.
-Isso é um pinto de borracha, já vi um desses neles vídeos lésbicos, não sei pra que isso, não existe homem suficiente no mundo? - Revirei os olhos com certa relutância.
-Deixa de ser chato. Tem esse aqui pra você! - Bia me entregou um produto embalado.
-Anel peniano, serio isso Bianca?
-Pra você ser mais resistente! - ela piscou descaradamente.
-Vou ser mais resistente! Com outra! - provoquei.
-Corto teu pau e dou pro primeiro cachorro que eu ver pela frente!
-Credo! - ri. - Esse aqui é pra você né? - Entrei na parte de traz do balcão, mostrando-lhe um vibrador grande, exageradamente grande, uma mulher não usaria nem metade daquilo, tinha certeza, me garantia mais comigo do que com esse pinto de borracha.
-Já tenho o meu! - Deu de ombro dizendo.
-O que?
-Eu já tenho um desses! - Sorriu maliciosa.
-E como eu não vi? - Cruzei os braços sem acreditar.
-Eu sei guardar muito bem guardado. - Ela piscou.
-Isso é mentira. Eu não acredito nisso!
-Ué porque não? Eu tenho que usar pra indicar as minhas clientes, elas precisam saber que os produtos são de extrema qualidade! - Bia falava seria, se fosse uma coisa banal eu até acreditaria mas é um pinto rosa de borracha que vibra, não teria onde ela esconder com tanta facilidade dentro da minha casa, no nosso quarto.
-Eu não acredito que você tá me trocando por um pinto de borracha, Bianca! - Comecei a me exaltar.
-Para de falar alto isso! Que que tem eu ter um vibrador? Desde quando eu te deixo na mão? Pelo contrario né! Então fica quietinho!
-Você me deixa na mão as vezes. Eu fico quase um mês sem sexo, enquanto você se masturba com um pau de plástico! Ainda não acredito nisso! - Balancei a cabeça sem entender.
-Luan você não deveria ser cantor, deveria ser ator, você faz cada drama! - revirou os olhos.
-Mas é claro. Imagina você descobrir que eu to me masturbando com um brinquedo?
-Ué qual o problema? Estamos longe um do outro, querendo um carinho, você acha que eu vou recorrer a que? Ou a quem? Quer que eu corra atrás de um homem eu vou, mas tenho certeza que você vai me deixar com o meu brinquedinho!
-Ainda não acredito nessa palhaçada! - bufei.
-Amor para de reclamar. Parece até o fim do mundo. Quase nem uso, tá guardadinho!
-Assim eu espero!
-Agora tira esse bico da boca e me dá um beijo. Porque meu vibrador não faz isso!
-Sai, não quero papo! Vai pedir beijo pra esse pinto de plástico!
-Grosso!
-Sou bem melhor que essas borrachas! - Me gabei. - Bom eu vou embora, daqui a pouco chega cliente ai e acha que eu sou a mercadoria! Beijo chata! - Segurei sua nuca e a beijei, ela retribuiu - Te amo! Não me troca por essas borrachas, sou melhor que tudo isso junto!
-Eu nunca te trocaria, nem se fosse um homem de verdade!
-Acho bom! Manda beijo pra Piroca! Fui! - Sai voltando a coloca meus óculos escuro e fui pro meu carro. Decidi não dizer nada pra Bianca sobre o pai dela, ela não ia deixar eu pagar a divida daquele velho pra ele sair da nossa vida. Então preferi omitir.


Luanzinho sendo adulto hahahaha